11/11/08

A propósito de educação

De repente ficamos na dúvida se é a sério ou a brincar. De qualquer forma, dá que pensar no que serão estes miúdos quando tiverem idade para "supostamente ser gente". Logo eles que trazem desde o processo de fabrico vantagens competitivas em relação a outros da mesma idade. Quando questionamos o ensino, os professores e as nossas escolas, devemos ponderar igualmente o papel dos pais em todo este processo. E mais uma vez, questionar as minorias face às maiorias. Afinal o que representa a escola hoje? Uma minoria ou uma grande maioria de gente que não faz mais porque não quer, não pode, não deixam ou não sabem?
A comunidade escolar é composta de muitas variáveis que a população conhece mas que distraidamente faz de conta. A manifestação do passado fim de semana foi obrigar a não fazer de conta. Mesmo que haja exageros, mesmo que pareça politica e civicamente um disparate, o que ninguém deve duvidar é que pessoas sérias e honestas e com brio profissional querem e desejam ser avaliadas. Aliás, sempre foram e sem necessidade de grelhas confusas e abstractas, com itens que supostamente são para preencher mas que afinal já não são.
No meu país a trapalhada vem sempre ao de cima, mesmo que a intenção seja boa. Brincar aos professores é obra apenas para uma pequena minoria que neste caso não é representativa da maioria que reclama.

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