28/04/09

A terceira



Qualquer mãe de rapazes imagina a sua princesinha com fartos cabelos enfeitados com ganchos e fitinhas, bandeletes e acessórios diversos. Mas não foi o caso, porque a princesinha apresentou-se bald, careca, sem cabelo! E assim ficou até completar um ano de idade. A primeira rapariga que nasce numa família onde já existem rapazes é por um lado mais competitiva e por outro mais coquette e protegida. É uma perfeita combinação do anjo e do diabo em forma de serpente. Ela transforma-se em sereia e encanta quem a ouve e tem garras de gato grande quando se aproxima a oportunidade. Ela é forte como o touro, ataca como o escorpião e persistente como a formiga. A minha terceira já tem cabelos lindos, olhos de avelã e um quarto de século feito mulher. Imagino que ela prefere Sex and the City, mas para mim ela continua a ser my Little Mermaid. Parabéns, filhota!

8 comentários:

Mike disse...

Sinónimo de GJ: mãe babada. (muitos risos)
Confesse (para meu sossego e alguma solidariedade): essa filhota faz-lhe sentir que cada ano que passa corresponde a apenas 6 meses. Aha, estava a pensar que ia ler o contrário, certo? (mais risos)
Parabéns à menina (presumo ser a que toca jambé... cá das minhas) e aos pais. :)

ana v. disse...

Mais parabéns, GJ! Os meus também fazem uma semana de intervalo, mas são só dois rapazes... nunca tive esse prazer de enfeitar alguém com fitas e laços (depois dos dois anos, bem entendido, que até aí vinguei-me).

(Outra coisa: queria mandar-lhe o convite para o lançamento do Projecto Mares pessoalmente, mas não tenho o seu e-mail. Se quiser dar-mo, use o meu que está no Porta do Vento, ok?)

Lina Arroja (GJ) disse...

A que toca jambé tem 18 anos...e a cada 6 meses lembra-me que o melhor é eu tentar de novo aprender a tocar guitarra.
Esta "toca" naquela empresa que produz os SL...(risota)e faz-me lembrar que o melhor é comprar umas castanholas para manter o ritmo.
A mãe é babada sim e o Sr. Jóia nem se fala.:)

Lina Arroja (GJ) disse...

Obrigada Ana, os rapazes também vestiram rosa nem que fosse escondido debaixo de outras coisinhas. O engraçado é que eu gostava de vestir esta pequenita com coisas dos irmãos e ela sempre foi super feminina. A maior zanga dela foi no dia em que apareci em casa com um fato de carnaval. Ela queria ir de princesa e eu só encontrei o Aladino...apesar das minhas tentativas de lhe fazer ver a graça tive de ir comprar outro. Ainda hoje nos rimos sobre isso...:)
Vou enviar o meu email e agradeço o convite.

Luísa A. disse...

Muitos parabéns à Mãe encantada e à Filha extremosa! :-)

Lina Arroja (GJ) disse...

Luísa, obrigada.:)

Catarina disse...

Eu também fui a única menina, no meio de quatro rapazes e mais dois tios, que os meus pais criaram. Saí maria-rapaz, trepava às árvores e aos muros, jogava futebol, batia os rapazes em corrida e "roubava" a bicicleta do mano mais novo, para dar umas voltas, embora tivesse o tormento de, todas as manhãs, esperar que a mamã me penteasse com vinte canudos muito bem feitos... Depois de casada só tive meninas e deliciava-me a enfeitá-las laços e fitas. Muitos parabéns à mãe e à filha, muitos anos de vida!

Lina Arroja (GJ) disse...

Catarina, que tormento deviam ser essas horas de canudos...:)
Eu recordo-me bem do meu penteado matinal antes de ir para o Colégio. Era o penteado e a farinha Maisena do pequeno almoço a escaldar...
Com a minha menina apesar dos enfeites não houve tanta tortura :))