23/11/09

Prevenção e controlo do Dengue em Cabo Verde

Cabo Verde vive uma situação difícil. O dengue, inexistente até há pouco tempo no país, dificultou a identificação da doença na sua fase inicial e tomou proporções fora de controlo. A ajuda, inclusive de médicos portugueses que se têm deslocado para os principais centros de infecção e o pedido de medicamentos tem sido uma realidade. Nesse sentido, publico um email que recebi, através de familiares caboverdianos.
Hoje, o João Branco publica no seu blog este texto , que merece, igualmente, cuidada reflexão.
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"Saudações amigas
Na verdade tem sido muitos os pedidos de apoio em medicamentos para a luta contra a epidemia do dengue que não pára de causar vítimas. E agora está a surgir o pior que é a associação desta doença com a Gripe sazonal e vários casos já detectados de Gripe A. Tudo isso devido à mudança de clima e de temperatura que se faz sentir nestes dias....Desde que aqui na nossa Paróquia organizamos uma equipa de apoio às pessoas mais carenciadas e a necessitar de apoio medicamentoso....os pedidos não tem parado....estamos a atender em média por dia cerca de 25 pessoas....
Assim, vimos reforçar o pedido em nos ajudarem no envio de medicamentos mais urgentes para estes casos:- paracetamol- Vitamina C- Amox- Vibrocil. E como prevenção repelentes e redes mosquiteiros.
Os mosquiteiros e outras coisas em maiores quantidades poderão ser enviados no próximo contentor a ser carregado a 28 deste mês.
Agradecemos, mais uma vez, toda a vossa colaboração e ajuda para esta doença que tem alarmado Cabo Verde.
Um abraço amigo
Pe. Nuno"
PS: (O endereço do Padre Nuno será divulgado por email a quem o requisitar)

2 comentários:

Patti disse...

Vi nas últimas notícias, um grupo de médicos e enfermeiros que se deslocaram para Cabo Verde, para tentarem combater a epidemia. Na bagagem, levavam toda uma parafernália de medicamentos e material médico.
Espero sinceramente que esta mensagem também chegue junto das empresas que melhor poderão auxiliar, como as farmacêuticas e as de estores, laminados e fibras que fabricam as tais redes mosquiteiros.
E um pedido de ajuda muito específico e só a população não conseguirá muito.

Lina Arroja (GJ) disse...

É verdade, que dificilmente a população por muito boa vontade consiga muito mais. Como este, que vem da Ilha de Santiago haverá muitos pedidos. Alguns hospitais têm canalizado o pedido às farmacêuticas e no caso do hospital onde o meu filho trabalha, os serviços têm fornecido entre outros o paracetemol, mas é do gesto individual que a recolha tem sido feita.
Patti, o mais importante é não dar a epidemia como controlada, porque não está. E foi nesse sentido, que depois de ler o alerta do nosso vizinho João Branco, me pareceu importante dar a conhecer o que nos bastidores se vai passando.