26/12/11

Azáfama do dia 26

Passado o bacalhau e o peru, vejo-me às oito e trinta a dar os bons dias a uma catrefa de exames de rotina. Seis horas de jejum se faz favor, que isto não é para malandros. E como quem não quer a coisa, foi rápido e bem sucedido. Ninguém estava com vontade de ir ao hospital e até o parque de estacionamento se encontrava ao dispor. Feito isto, uma visita ao aeroporto para levar a primeira a partir. De seguida, uma corrida ao shopping para as trocas da praxe. O parque de estacionamento indicava 400 e qualquer coisa de lugares no piso -1. Aleluia! Não foi uma má ideia ter os exames bem cedo. Pelo caminho comprei o livro que me faltava: "Antes de dizer Adeus" de David Servan Schreiber porque de vez em quando ainda tenho necessidade de me isolar com o meu cancro. No livro recordei, que quando o cancro entra na nossa vida, devemos ser humildes e dar-lhe atenção. E abrandar...
Ainda dei um salto ao cabeleireiro, coisa idiota para quem logo a seguir se passeou à beira-mar com o Senhor Jóia. Enfim, o mar enrola na areia, só pode!

23/12/11

Feliz Natal


jazz christmas

21/12/11

Avó e Netos


O mar enrola na areia - Jorge Palma

20/12/11

La valise

Nunca as economias se desenvolveram por decreto-lei ou ordem dos dirigentes. Emigrar sob coacção será difícil, emigrar por devoção pouco provável e ser um cidadão global ainda menos. Este sonho que não era nosso mas de meia dúzia e que nunca soubemos abraçar está a chegar ao fim. Portugal atinge, hoje, níveis de desenvolvimento irrisórios comparado com os outros parceiros europeus e os seus cidadãos continuam num patamar de conhecimento muito abaixo do esperado. A minoria com capacidade para trabalhar no estrangeiro são os de sempre: as abas. Por um lado, os que têm elevadas capacidades económicas e profissionais e por outro os que têm a capacidade de fazer os trabalhos que os locais não querem. No meio estão aqueles que verdadeiramente não têm escolha: a classe média. E são esses, que os nossos dirigentes se atrevem a sugerir que partam em busca de uma vida melhor. É preciso ter lata!

19/12/11

Good Madness à segunda - feira!


Cesaria Evora - Partida

15/12/11

No caso de alguém se ter esquecido,


O Governo criou um imposto extraordinário de 3,5%, que incidirá sobre todos os rendimentos obtidos em 2011 e incluídos na declaração de IRS a entregar em 2012. São assim abrangidos os rendimentos provenientes do trabalho por conta de outrem e independente, prediais, de pensões e de mais-valias. De fora, ficam os rendimentos de capitais (sujeitos a taxas liberatórias), como juros de depósitos e dividendos de acções.
Esta taxa extraordinária será aplicada ao rendimento coletável dos contribuintes, ou seja, à diferença entre os rendimentos brutos e as deduções específicas de cada categoria. Estão excluídos os montantes de cada contribuinte até ao valor anual do salário mínimo, € 6790 (€ 485 x 14). E quem tem filhos terá uma redução, pois ao valor do imposto extraordinário serão deduzidos € 12,13 (€ 485 x 2,5%), por cada dependente.
Os trabalhadores por conta de outrem e os pensionistas terão de pagar adiantadamente este imposto: parte do seu subsídio de Natal será automaticamente retida pelas entidades que o pagam e entregue ao fisco até 23 de dezembro. Ao valor líquido do subsídio são subtraídos € 485, e a essa diferença descontados 50 por cento.  (vidé)

Bom fim-de-semana!


Pablo Alborán y Carminho - Perdoname

Alabama Shakes


Alabama Shakes Video

Camelos de presépio

Este ano, particularmente rico em camelos, não foi dificil encontrar aquele que, ora olhando para um lado ora para o outro, se deixou ficar pelo estilo "língua de fora e baba no ar". O exemplar que se segue pertence à melhor raça, enquadrando-se na perfeição da época e do presépio.

Ao Barbeiro organizador do Concurso de Natal 2011, um abraço e votos de Festas Felizes.

13/12/11

Divórcio anunciado

Num matrimónio falhado, as sessões de terapia conjugal podem ajudar, não na reconciliação do casal enquanto matrimónio, mas na aceitação das diferenças e da estabilidade entre eles. Imagino que ao trazerem os ressentimentos para cima do tabuleiro, ao serem honestos e capazes de analisar as causas do afastamento, o casal se auto avalie e consiga seguir em frente. Serão igualmente importantes estas sessões para encontrar o equilíbrio na educação dos filhos e penso, que só mesmo nestes casos, se consigam forças,que em caso de continuação, admitam a permanência familiar. Ora, vem isto a propósito do nosso casamento com a Europa em que cada um de nós está casado com o elemento Merkozy e com os restantes elementos que nem sequer conhecemos e em que a  maioria dos portugueses nunca foi aos países que constituem os chamados parceiros europeus. Daí que cimeira atrás de cimeira, a reconciliação só pode a seu tempo terminar no óbvio divórcio, que cada vez mais, cada um de nós deseja, a começar por aqueles que vêem a casa roubada por empréstimos a parceiros pobres ou de más contas. A Inglaterra que já tinha dado a indicação da sua preferência monetária e que sempre se distanciou do resto da Europa, não esteve com meias medidas, disse o que aceitava  e aquilo que beliscaria a sua independência parlamentar e a sua autonomia nacional. Há aqueles que podem e outros que gostariam mas não podem  levantar a voz. Resta saber até quando.