O ano chega ao fim, outro entra daqui a poucas horas. O balanço foi positivo. Festejei cinco anos de sobrevivência oncológica, tenho de dar graças. Ainda não me habituei a grandes prosas, a vida ainda me parece de poucas palavras e pensamentos maiores. Estou feliz com o que tenho e essa é talvez, a maior virtude da sobrevivência - percebermos que podemos viver com poucas futilidades.Continuamos a dar luta às ameaças porque, na realidade, essas nunca desaparecem.E as ameaças de fonte distinta, do estado a que chegamos neste país, são igualmente cancerígenas. Oxalá, possamos dizer que a elas soubemos sobreviver.
Apesar de tudo, merecemos todos um óptimo 2015!
Sempre a queixarmo-nos do tempo, ora porque está frio ou chuva ou sol ou calor. Somos uns insatisfeitos por natureza. E o que é que ganhamos com isso? Nada, porque o tempo é daquelas coisas em que temos de esperar que passe. E só para nos apaziguarmos da nossas experiências, aqui fica esta, dum canadiano com gosto por Invernos frios, longos e ventosos e também cheios de neve e com temperaturas de 35 graus negativos.
26/05/14
E quando estava a arrumar os papéis para regressar a casa, senti saudades tuas Grandejóia. Sabe-se lá porquê?