02/12/13

Maria Callas - NORMA

21/10/13

Talvez a melhor canção romântica de sempre


Frank Sinatra, "Strangers in the night"

03/10/13

Good-Madness!



Diana Krall - Este seu olhar (Live in Rio)

22/07/13

Livros e leitores

Numa entrevista recente, Miguel Sousa Tavares(MST) dizia, que o escritor tem de ter respeito pelo leitor e escrever livros que não sejam difíceis de ler ou se tornem chatos. Estou de acordo e pergunto-me o que torna um livro aborrecido aos olhos do leitor que o escolheu ou iniciou. O estilo, a narrativa, o tempo, o lugar, o enredo, o quê? Detesto deixar um livro a meio, considero mesmo, que é minha obrigação ler atentamente o que o autor me quis transmitir. Posso discordar ou não, gostar mais ou menos mas ao ler um livro preocupo-me em analisar diferentes aspectos e raramente me fico apenas com o enredo. Considero que o livro me deve transmitir algo e que uma historieta qualquer não serve os meus planos. Talvez seja por isso, que poucos escritores há nos dias de hoje, e tanta gente se permita escrever. Assinalo com prazer o prémio atribuído a José Luís Peixoto pelo "Livro" que na, minha opinião, já o era em excelência.
Hoje em dia com o marketing a funcionar, "O Delfim" de José Cardoso Pires seria um sucesso extraordinário, um bestseller, diz MST. Por acaso estou a reler esse livro e considero tarefa árdua ultrapassar o "nevoeiro" que ali se encontra. José Cardoso Pires é um escritor subtil e de prosa envolvente com o leitor, entende-se ou não conforme o espírito de quem o lê, a sintonia com o Portugal da época é igualmente importante para se continuar a leitura. Na minha opinião, os romances dele, são peças chave para a análise do nosso passado recente. Não quer isto dizer que sejam fáceis de ler, têm é de se tornar afectivos, têm de ter alma e devem ser fortes no respirar. Os livros são mais ou menos apetecíveis conforme o afecto e a empatia que têm com o leitor. Claro, que o marketing e a divulgação só vence se estiver adaptada ao conteúdo. É verdade, também, que os livreiros têm de ser trabalhados para colocarem o livro em destaque, mas o que leva o leitor a comprar é, em primeiro lugar o nome de quem o escreve, depois a capa e o título. Talvez estes dois últimos vectores se possam inverter, no entanto, o que me parece mais importante no todo, é sem dúvida o nome do autor, pelo menos para a primeira ligação entre quem escreve e quem lê. No caso do autor que lança o seu primeiro livro, tenho de reconhecer que o namoro é mais longo e pode não ser visto à primeira.

19/07/13

Entre papas e banhos de mar

De férias em S. Martinho do Porto com os meus três netos tem sido uma paródia entre papas, sopas, banhos de mar e de areia, jogos e canções. E quando, finalmente, a malta está deitada, estou prontinha para repousar até de manhã...bem cedo!
A Francisca com quatro anos e meio tem sugestões para o dia todo. O Tiago com dois anos no próximo domingo é mais prudente, observa a irmã e a prima e se lhe parece que merece a pena entra no jogo. Caso contrário, faz o que todos os homens fazem: cruza os braços, dá meia volta e regressa às suas construções. A Carolina com quase dezassete meses leva a melhor. Corre a casa, na praia é vê-la dentro de água, curiosa, procura a Cecília dos bolos para comprar o que ela sabe que a caixa tem. E ri, sabe-se lá de quê.
Faz parte do programa ir correr atrás dos pombos no jardim das Caldas da Rainha. Em Caldas, como dizem os locais compramos doces na Pastelaria Machado. A Marina gosta de conversar com o Avô Jóia sobre os males do país e da terra que se enche de buracos, em especial, na época de Verão. Por aqui, começamos a encontrar muita gente que se desespera e que não tem pachorra nem acha paródia ao que alguns vão fazendo. Não é fácil estar de férias e fechar os olhos ao resto, mas este é o tempo das crianças e tudo acaba em festa. Bem hajam os que nos sabem dar alegria e mais não esperam, a não ser muito amor.

11/07/13

Sem exemplo


O que me espanta, é termos pensado que Cavaco Silva ia decidir alguma coisa!

10/07/13

For No One / Anne Sofie von Otter



Visto aqui.

09/07/13

Gisela | Antigamente

08/07/13

23 anos! Já?


Mariana faz hoje 23 anos. Primeiro foi uma menina magrinha e frágil, todos a consideravam a bebé. Lourita, cabelo semi ondulado, meiguinha. Foi crescendo, acompanhava-nos, aos pais, para todo o lado, era a mais nova. Os mais velhos já eram autónomos e ela também queria ser. Cresceu depressa, ficou mulher, alta para os padrões familiares, diferente dos outros, mais loura, agora com a ajuda da tinta. Aos dezoito voou para Londres, estudou e terminou com classificação elevada. Orgulho de mãe galinha e pai babado, viajou pela Ásia e veio o chamamento de Portugal.Um ano em Lisboa até o passo seguinte a chamar, outra vez, para longe. Duas ofertas aliciantes, uma no Reino Unido, outra em Singapura e está indecisa. E nós familiares galinhas desejamos que escolha a que fica mais perto. Não estou certa que o efeito viajar não tenha um peso maior, mas estou convicta que vai saber decidir o que julga ser o melhor para ela em primeiro lugar, mesmo que a distância lhe roube a nossa companhia. Mariana, menina grande que para esta mãe irá continuar a ser a bebé por muito mais tempo. Parabéns, menina bonita!

07/07/13

Por meia dúzia de milhões de euros

Eu sei que não se fomentava o direito à felicidade, mas uma ou outra hora a mais nas escolas fará, assim, tanto mal às crianças e adolescentes?
Estou naquela idade em que a frase - no meu tempo... - nos morde a língua, mas que dá muita vontade de dizer. Eu também sei, que sair das aulas às 18 horas e entrar às 8 ou ter aulas ao sábado de manhã, como acontecia antigamente, não dava o mesmo tempo para actividades complementares e de lazer. No entanto, pergunto: terei ficado com problemas psicológicos, falta de visão, com menos felicidade, com menos escolhas a não ser as dedicadas ao desporto? Será, que poderia ter sido uma melhor pessoa adulta?
Pertenço à geração dos menos tonificados na adolescência, é verdade, mas nem por isso terei ficado na prateleira. Vejo as crianças com actividades em catadupa para preencher os tempos livres, pais aflitos com a gestão do tempo dos filhos, gente que, tendo tantas experiências e hipóteses de escolha, entram e saem delas sem ter tempo de aquecer o lugar da escolha, adolescentes que habituados a estar ocupados por actividades escolhidas por outros, se fartam, se cansam e chegam à idade adulta sem interesse e apenas com fastio. Vejo, gente demasiado empenhada em proporcionar a ideia de felicidade sem nunca a atingir. E pergunto, deverão estas crianças ter tempo a mais para o lazer e menos para o trabalho, como aspiração e tendência dos adultos da geração dos seus pais? Deverão ter no início mais trabalho para poderem escolher mais lazer no futuro? Ou, será que devem ter mais ocupação na escola e menos trabalho escolar em casa? São questões que não posso deixar de colocar, quando  se debate uma hora a menos nas escolas e que, segundo alguns, apenas representa uma redução de meia dúzia de milhões de euros.

Escolha retro





O meu filho Bruno, o tal de médico, bem foi dizendo durante o Inverno: "não é com saladas, Pilates e caminhadas que vais perder peso! Tens de te enfiar no ginásio para queimar calorias!"
Chegou o Verão a sério e, verdade seja, que a escolha tirou-me do sério. Então, fiz aquele diálogo interior que nós mulheres sabemos qual é, e preparei-me para o que desse e viesse. Desse, digo bem, porque na realidade, pouco dá, serve. As duas peças só de lingerie e, para ser franca há já vários anos, que é a única forma de me assentarem que nem Victoria Secret. A peça, única, fantástica e irreversível parece um saco de batatas, mas eis que este ano apareceu a versão retro. Et voilá, homens e mulheres da minha praia, que as crianças não contam, aqui vou eu, que o tempo pede e o corpo também. Boa praia!

06/07/13

Calores

Está muito calor e quando o meu potencial genro chegar com a minha filha Sofia, o Senhor Jóia que ainda não o conhece, vai fumegar. Não, que ele não goste dos namorados das filhas, mas é que desta vez, o rapaz é mais velho, tem a vida estabilizada e organizada, é francês e vai dormir no mesmo quarto. O Senhor Jóia, diz que no andar de cima, nada sabe do que se passa no de baixo. Tretas! Ele vai andar a inspeccionar o coitado do francês e a matraqueá-lo com perguntas. A minha filha Sofia, deve ter mesmo vontade, vontadinha de casar com este rapaz, caso contrário, mantinha-o lá por terras da Suíça, muito quentinho sem o trazer à avaliação paterna. Eu que já o conheço, quer dizer, aos dois ou melhor aos três, o pai, a filha e o genro em perspectiva, acho que vai tudo correr bem. Nada que um bom jantar e um serão à volta do luar não resolvam. Logo direi como tudo aconteceu:)

18/06/13

Cadeia de valores que andam no ar

Sempre achei que os laços entre avós e netos se mantêm pela vida fora. Na realidade esta cadeia de valor começa bem lá atrás, passa de geração em geração. Estou agora na geração dos avós, enquanto avó, mas não posso deixar de comparar a geração dos meus filhos enquanto netos. Faz hoje anos, dezanove, que o meu pai partiu. Com o tempo os anos deixam de ter significado porque o que conta são as memórias, a presença que não desaparece, o reencontro de datas com o presente e o passado. Faz anos que o meu pai deixou de estar vivo fisicamente , faz horas que a neta mais nova fez duas entrevistas em locais diferentes do Reino Unido, como candidata a projecto de doutoramento. Dois seres que se reúnem no essencial com a bênção de quem, aqui no planeta se tornou, no entretanto, avó e zeladora dos mais novos. É isso que faz  sentido na vida.

Sting - La belle dame sans regrets

08/03/13

Dia Internacional da Mulher


06/03/13

Hasta quando?

A pessoa morreu. E o sistema?



05/03/13

Jacques Dutronc revient sur scène: entretien... ou a sabedoria da idade

Françoise Hardy - L'amour fou



Nos tempos que correm é uma felicidade poder ouvir gente boa a cantar durante anos, boa música. Bravo Françoise!

Gente que não passa de moda

03/03/13

O tempo passa...;))