E quando eu pensava que já pouco me poderia surpreeender, avançou para a porta, fez uma pausa e olhando-me nos olhos deixou sair um obrigado. Pela primeira vez, talvez a única, em que senti que há correntes que nos unem e que nos alimentaram. E do momento se fez luz, ao reconhecer aquela voz que um dia me pediu, que por ele olhasse, não uma vez mas todas as que fossem necessárias.
1 comentário:
GJ
E o "obrigado" não teria sido dos mais sentidos e verdadeiros que ouviu porque ele sempre sentiu a sua presença?
São correntes que, por vezes, nem se dá por elas...
Beijo
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