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Alvar Aalto (1929) |
Este mês regressei ao meu local de trabalho com a vontade de quem quer contribuir para a riqueza nacional e pessoal. Assim, tratei de perceber onde podia atacar o meu espírito livre e desenvolto por meses fora da secretária e da cadeira habitual. Alinhei ideias, afiei lápis porque ainda gosto de escrever sem teclar, ajustei o computador, dei uma voltinha na secretária, e preparei os dossiers vazios. Tarefa seguinte, pedir alguns elementos para me situar e focalizar, fazer o ponto de situação e, sem muitos alaridos, tentar equacionar a melhor forma de diplomaticamente dar a minha opinião sobre o trabalho desenvolvido por outros na minha ausência. Tudo devagarinho e com meias descanso, lá tenho entrado pé ante pé no dia a dia empresarial. As perguntas são normalmente seguidas de um porquê por parte de quem me ouve, nada de especial apenas que o reganhar da confiança se faz devagarinho e com muita subtileza. E mesmo que os anos nos tenham dado provas de capacidade, não é de repente, mesmo que o lugar se mantenha, que se reganha. Tudo isto, porque a liderança e os lugares não se conquistam apenas por se encontrarem vazias algumas cadeiras.
13 comentários:
Bom retorno GJ, à cadeira que muito rapidamente reconquistará,agora certamente com mais sabedoria e mais doçura.
Bjs
GJ
O regresso ao trabalho é salutar mas hoje em dia as pessoas são materialistas e de uma ganância profissional que, quando a cadeira se manteve vazia não aceitam vê-la preenchida e pela mesma pessoa!
Mas estou certa de que, com a sua diplomacia e "estatuto" profissional, se vai impor rapidamente.
Um beijo
Coincidência? Interessante.
:))))
Ah! E bom regresso ao trabalho, claro..
:))))
E essa cadeira, GJ, tal como outras dele, são fantásticas e só esperam a pessoa... certa ;-)
Bom regresso ao trabalho!
Estava convencida, GJ, de que tinha decidido, vai talvez para uns dois anos, passar a pasta aos seus herdeiros. Ia jurar que tinha lido, por aqui, qualquer coisa nesse sentido. Mas um trabalho de que se gosta nunca, realmente, se deve abandonar. É libertador e profiláctico. E «enriquecedor», claro! ;-)
Obrigada,Dulce, diferente do anterior, sem dúvida.
Bacouca, as pessoas apesar de serem insubstituiveis são rapidamente substituidas, em certas funções,verdade! Mas se as marcas tiverem ficado não são esquecidas e é só uma questão de tempo até se sentirem outra vez na posse de outras tarefas.
Mdsol, coincidências existem onde menos se espera.:)))
Fugidia, não tenho esta cadeira apenas a ilusão (no sentido tradicional) de a ter. ;)
Dreamer, beijo :-)
Luísa, minha amiga e fiel leitora, claro que viu e leu essa declaração de intenções...;)))
que eu mantive durante estes dois anos. O primeiro por vontade própria, o segundo por obrigação do destino, porém, tal como a minha amiga sabe, o melhor é não fazermos planos a longo prazo, não vá o corpo falhar e a mente influenciar...;-)
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