21/08/11

Sons


ASA (asha) - Bimpé (Acoustic) Ce soir ou jamais

12/08/11

Entre terras do Porto Santo e da Madeira e de S. Martinho

Após uns breves dias junto dos meus amigos numa praia magnifica com um mar verde, limpo e quente e, como não podia deixar de ser, com os grelhados do Nani e a boa disposição dos restantes convivas e uma passagem breve pela Madeira para dar um abracinho aos meus netos, assento arraiais em S. Martinho do Porto. Tem sido muito gratificante rever quem há um ano se preocupou comigo e este Verão me cumprimenta com um sorriso rasgado e algo descansado. É verdade, estou aqui de pedra e cal, fazendo as minhas caminhadas na praia, as minhas braçadas dentro de água e ...eu sei....menos sol e mais cuidado, mas  igual no riso e no siso.:)

A pensar na Dreamer

Quando iniciei a leitura deste livro, lembrei-me da Dreamer e quanto esta amiga deveria gostar de o ler. Por isso aqui fica a sugestão. Eu gostei muito. A narrativa leva-nos constantemente entre o nosso passado e o presente português na cultura árabe, e dos portugueses de hoje e outrora. Leonor Xavier mostra-nos os caminhos de Afonso de Albuquerque numa peregrinação dos dias de hoje à procura dos vestígios do passado. Os desenhos de João Queiroz são parte imprescindível para a vivência da viagem.

01/08/11

Passado um ano

Ainda estou na fase de contar. Faz um ano, que terminei os tratamentos de radioterapia que se seguiram aos de quimio e, que iniciei o caminho de regresso à normalidade. Num ano muito aconteceu. Nasceu o Tiago, vi a Francisca crescer, voltei ao trabalho ainda com algumas limitações, fui desbravando caminhos dentro de mim, assisti ao regresso da trunfa chamada cabelo, passei tempo com as minhas duas filhas. Fiz uma viagem há muito programada, pela Suécia, Noruega e Dinamarca.Tentei recuperar alguma mobilidade perdida  pelo meio dos exames médicos de rotina. Apesar de rotineira, a vida ainda não voltou a ser igual ao período antes do cancro. Provavelmente não voltará a ser, existe outra serenidade e outros interesses também. Há dias alguém me disse que as minhas feições já estavam a ficar idênticas ao passado. Também penso que sim, mas ainda estou longe daquela que fui. Tudo tem o seu tempo e tudo leva o seu tempo. Outro amigo, que já não me via há um ano, disse-me que estou mais avó. Era um elogio! Daqui a umas horas, farei uma consulta de rotina. A do primeiro ano. Depois, recomeçarei a contar.