Nunca as economias se desenvolveram por decreto-lei ou ordem dos dirigentes. Emigrar sob coacção será difícil, emigrar por devoção pouco provável e ser um cidadão global ainda menos. Este sonho que não era nosso mas de meia dúzia e que nunca soubemos abraçar está a chegar ao fim. Portugal atinge, hoje, níveis de desenvolvimento irrisórios comparado com os outros parceiros europeus e os seus cidadãos continuam num patamar de conhecimento muito abaixo do esperado. A minoria com capacidade para trabalhar no estrangeiro são os de sempre: as abas. Por um lado, os que têm elevadas capacidades económicas e profissionais e por outro os que têm a capacidade de fazer os trabalhos que os locais não querem. No meio estão aqueles que verdadeiramente não têm escolha: a classe média. E são esses, que os nossos dirigentes se atrevem a sugerir que partam em busca de uma vida melhor. É preciso ter lata!
3 comentários:
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Lata? Latão! É como essa de diminuir os dias de férias porque assim se aumenta a produtividade. Se calhar seria interessante olhar para as faltas anuais, as baixas e a verdadeira falta de produtividade quando... as pessoas estão a trabalhar. Digo eu, sei lá. ;-)
É preciso ter um latão, Colega!
E diz muito bem, Colega!
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