22/02/08

Obama

Há pessoas assim, têm ou não têm: carisma, impacto, voz, cara ou olhar, presença. Provocam e criam emoção, emitem desejos de experiências. Barack Obama é uma dessas pessoas. Desde o primeiro minuto passado num programa televisivo no início de 2007, que deu para ver que ali estava um vencedor. A partir daquele momento televisivo fiquei fã, e fiz a leitura do livro "The Audacity of Hope".
De longe a longe Obama, subscrevi o site oficial para ter notícias frescas da sua história, do seu passado. Num país que se quer de classe média, o seu gosto refinado por camisas de seda, os seus fatos e gravatas a tirar partido da sua cor de pele. Um homem bonito e elegante num país que usa maioritariamente t-shirts, deveria querer dizer alguma coisa. Concluí que Obama seria o próximo Presidente dos EUA.
Há cerca de um mês voltei a reler algumas passagens do seu livro. Nele Obama vai apresentando esperanças, reclama o sonho americano, os valores, as oportunidades, a família, a religião e a tradição. Num país que era de igualdade de oportunidades e de liberdades, e que tem vindo a transformar num país de desigualdades sociais e de medos recentes, o lema de Obama é apenas o princípio dos princípios: "We need a new kind of politics, one that can pull us together as Americans". "Values and Ideals that pull us together as Americans!". O princípio de unidade que é transversal a democratas e a republicanos.
Fosse eu americana e Obama teria o meu voto fizesse sol, chuva ou vento. Fosse dia feriado ou véspera de ponte. Há povos assim e há lideres que movem montanhas. Quem dera, que eu no meu país, também pudesse gritar - YES, WE CAN. www.youtube.com/wecan08

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