Penso, que os alunos teriam outro prazer em ler autores identificados pelo lugar onde nasceram, teriam outro gosto e curiosidade em visitar exposições ou museus com o nome de alguém que deixaria de ser um desconhecido escritor, para passar a ser um "escriba" que nasceu na minha terra ou na minha cidade. E seria bom, que eu miúdo nascido na aldeia, pudesse dizer que Amadeo-Souza Cardoso nasceu no meu sítio, ou que Fernando Pessoa é da minha cidade ou que Eunice Muñoz vivia na minha rua e tomava café no "Cenáculo". Até porque no tempo em que todos sabíamos o nome da dono do café, do senhor da mercearia ou da dona da tabacaria era o tempo em que as pessoas tinham valor, nos representavam, nos valiam e nos davam inspiração para continuar o projecto que o Cliente reclama.
01/09/08
De regresso ao trabalho, penso...
De regresso ao trabalho, penso em Carlos Malheiro Dias e que dele pouco sabemos, apenas que deu nome a ruas e em breve a Edifício na Invicta. Penso também, que muito poderíamos enriquecer se as Autarquias e as Escolas de diferentes regiões dessem mais tempo aos conterrâneos que por razões diversas nos dão orgulho em ser português. Esta raça de portugueses que a outra raça não quer saber de onde vem, o que fizeram e o que deixaram.
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5 comentários:
Hum... hesitei, mas creio que devo concordar consigo...
Não posso estar mais de acordo. :)
RAA, benvindo.
Mike, obrigada pelo apoio.
Também concordo. Inteiramente.
Ana, todas as vozes são poucas.
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