À chegada olho os títulos dos jornais. A CMP terá
candidata lá para o final do ano. Em Guimarães houve comício à laia de Obama, a inflação continua em alta, parece que o desemprego diminuiu devido à saída de mais uns tantos portugueses para outros países. É a bendita deslocalização. Sócrates distribui o "Magalhães" nas escolas do país. O país compra o "Magalhães" nas grandes superfícies. O nosso ministro Pinho conclui que terá sido optimista em relação ao crescimento económico do país. As falências do sector financeiro e crise da economia norte-americana preocupa o mundo, mas "Portugal deve conseguir passar sem grandes aflições" como se o país fosse imune ao resto do mundo. O governo para evitar que "o nosso país se deixe contagiar pela crise norte americana" reforça a regulamentação das entidades de supervisão financeira, mas o governo está preocupado com a criminalidade. Os governantes estão atentos às falências do sector financeiro norte-americano, mas mesmo assim as criminalidade continua a ser a notícia dos matutinos. A comunicação é a passo de caracol e eu não sei o que se passa na banca portuguesa, mas parece que nada de mais. Os empresários estão ansiosos com a situação e a situação mantém os governantes em governação. O legislador continua a procurar legislação e assaltam-me com as análises sobre o fim do capitalismo tal como o conhecemos: verdade, mentira, sim ou não?
Não muito longe na América, Obama vs McCain: debate sim ou não? Na Europa, falências: sim ou não, mas talvez? Em Portugal, crise do sector financeiro: oi? Você falou?
Finalmente é sábado, acordo e leio a crónica de Daniel Bessa no Expresso. "Regresso à Política" diz ele. Assusto-me. Eu que pensava que ele nunca tinha saído dela, afinal vai regressar? Não, afinal é apenas um teaser de leitura académica. Fico mais sossegada e concluo que devemos todos participar na política. Será?
Continuo a leitura de fim de semana e o transtorno da preocupação continua quando vejo que
Chávez está de regresso ao meu país e que Portugal é o país europeu que o político argentino mais visitou. Mas o sossego regressa quando me informam que o governo vai vender o
"Magalhães
" na Venezuela e que os nossos empresários irão construir "condomínios" de fabricação prévia em terras longínquas. Afinal o "Magalhães
" a exemplo do outro Magalhães veio abrir outras portas à navegação. Nem tudo pode ser azares, caramba!
1 comentário:
Passei por acaso e gostei de a ler mesmo em águas turvas. Vou continuar a observar o que escreve;)
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