Entretanto em Lisboa as iluminações deste ano podem comparar-se à crise. Elas estão pobresinhas, pirosas e tenho a impressão que foram compradas na loja do chinês. Enquanto noutras cidades do mundo a iluminação se faz por dentro e reflecte-se para fora, nós reflectimos para fora o que nos vai nos bolsos. E assim, mesmo que tivéssemos alguma pontinha de vontade de utilizar os trocos do bolso ficamos sem grande impulso para montras que apenas dizem "promoções" e "vende-se" ou "aluga-se espaço" e ainda "liquidação total para obras".
A Av. da Liberdade gostaria de ter neve fictícia mas a iluminação é curta , as lojas têm vitrinas sem jeito e na baixa apenas a sede de um banco tem fachada a condizer com o edifício. Não sei se tem dinheiro lá dentro mas pelo menos tem arranjo exterior. No Chiado o lixo à porta das lojas não convida a compras. Por outro lado nem mesmo a campanha da
TMN melhorou a iluminação e acabou por fazer das principais praças da cidade um autêntico disparate.
5 comentários:
Ah, GJ, sempre faltou... haverá sempre falta de brilho onde a música nacional é o fado.
Esse é mesmo o nosso fado, termos o fado virado para a desgraça, mas os mais novos gostam do estilo e não são saudosistas. Esta é uma questão que deviamos analisar com cuidado. Por que razão o fado se tornou popular entre os jovens?
Porque já nascem velhos? (muitos risos)
Já desconversei sobre o assunto que... digamos... hum... hã... polémico. ;-)
Não sei, acha que nascem velhos? Ou têm a mente mais atrofiada que os progenitores? Eles são mais agressivos mas menos loucos que alguns de nós.(risos)
Porque só olham para as vozes e não comem as nozes???
;-)
(gargalhada bem disposta)
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