Os portugueses têm esperança que por pertencerem ao mundo civilizado, os crimes serão punidos, a economia melhorará, os políticos serão apreciados, os deputados admirados, a igreja louvada, os cidadãos ouvidos, os doentes atendidos, os marginais prendidos, as minorias libertadas e os bolsos recheados.
Os portugueses são uns poetas, mas são gente de bem, são descobridores apenas com o azar de estar muito afastados da terra e sempre perto do mar. E o mar foi, é, e será o nosso destino e a nossa epopeia. A ideia de Comunidade e União entre povos que pouco têm em comum, passou a ser um fraco destino. A ideia de salvação volta em força mas o problema é que não sabemos onde está o pescador que vem salvar a mulher adúltera, a República deixou-se levar pelos feitiços da democracia e está num beco sem saída. E não há música ou cantante que nos deixe a boca menos amarga e é pena! Recordemos outras épocas em que a esperança nos fazia pelo menos cantar e ouvir os poetas.
1966 - Luís Cília - "Canção final, canção de sempre
"Luís Cília canta a sua canção de 1964 e hino de resistência, com poema de Manuel Alegre.
17 anos
Há 4 meses
4 comentários:
GJ... shiu... (ler em silêncio)... ouvi dizer que um tal de Sebastião há-de chegar para nos salvar. (riso abafado)
Por isso tem havido tanto nevoeiro. Fiquemos alegres e cantemos baixinho...:)
Deixo uma proposta de leitura
"O encoberto" de Afonso Lopes Vieira...
Proposta aceite. Obrigado. :-)
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