Acho que atingimos o cúmulo da pantominice. Afinal não havia qualquer intenção de rasgar fosse o que fosse. O verbo rasgar tem várias leituras. A ideia pode ser rasgar a ilusão, espreitar a configuração, alterar o cenário, procurar novos
slogans, papar o distraído. O povo anda tão excitado que confunde as palavras e mete água. O meu amigo Rui Moreira, que ultimamente anda muito activo, diz que o governo foi atropelado pela conjuntura. Concordo que não deixa de ter o seu quê de verdade, no entanto, não ponho de lado a hipótese disto tudo ser uma conjectura. Do género das que antigamente ocorriam com os dados estatísticos. Ou seja, se as coisas não agradavam rasgava-se o cenário, massajava-se a ilusão e tínhamos apenas uma questão de interpretação de números e de comunicação a cumprir. Hoje em dia, temos a putativa desvantagem dos meios informáticos, da blogosfera, do twitter, do facebook e dos jornais. Para além, do recém aparecido porta-voz/comentador do PS que está sempre a falar e não deixa comunicar. Assim não se pode trabalhar! Além disso, deram-me cabo da iniciativa empresarial "RASGAR - princípios e métodos, SA". Uma empresa que se propunha laborar 24 horas sem parar, utilizar sondas electrónicas não poluentes alimentadas por energias eólicas e integrada no Projecto TIC Portugal.
3 comentários:
GJ, não posso acreditar que um recém aparecido porta-voz do que quer que seja tenha sido capaz sequer, de fazer estremecer essa iniciativa empresarial. Quer que o mande calar? ;)
Isso, mande-o calar... E a escalada, não ficará em risco?
Nem pensar! ;)
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