18/07/09

Dignidade


The Fountainhead - Howard Roark Speech (Ayn Rand)

4 comentários:

Mike disse...

Dignidade e uma interpretação extraordinária.

fugidia disse...

Dignidade = respeito por si próprio.
Sem dúvida.

Mas esta declaração quis ir mais além, sobretudo na primeira parte, quando contrapõe a eterna dicotomia indivíduo versus sociedade. E nesta parte é fraca, reduzindo tudo a branco e preto, o que me causa sempre um nervosos miudinho.
Não é por acaso que se trata de uma questão tão delicada e de difíceis consensos...

Lina Arroja (GJ) disse...

Esse é o ponto de Rand. Contestado por muitos filósofos da corrente liberal.
O título do post podia ter sido "dignidade liberal", mas o que me interessou foi o conceito de liberdade/dignidade.

"Rand dedicated The Fountainhead to her husband, Frank O'Connor, and to architecture. She chose architecture for the analogy it offered to her ideas, especially in the context of the ascent of Modern architecture. It provided a convenient vehicle to portray her views — that the individual is supreme, and that selfishness is a virtue.(wikipedia)

fugidia disse...

É um tema que me seduz.
Vivemos num país, num continente, numa "parte do mundo" onde abundam os direitos cívicos e de cidadania, a liberdade de pensar e de dizer, o acesso à educação, à saúde, o conforto material, etc...
Dos meus conheço a história de um bisavô e de um pai que, cada um no seu tempo, por tudo isto lutaram (sem nunca vacilarem apesar do preço da factura): pela liberdade de escolha, pela/o capacidade/direito de reagir, de se indignar, de decidir por si. Sempre (é impressionante, e foi esta a herança que me ofereceram) valorando o conceito de comunidade, de sociedade, do colectivo, do servir público. Equilíbrio difícil...

E depois de tudo alcançado, ficamos acomodados, amorfos, insatisfeitos…

É por isso que este vídeo é tão actual: vivemos limitados; pior, somos nós que nos limitamos e manietamos, enredados que estamos no dia-a-dia, em busca de uma felicidade que afinal é apenas a Caverna sossegada de que nos falava Aristóteles.
Depois de termos visto a luz lá fora e termos lutado tanto para nos libertarmos dela?!

Espanto-me sempre connosco, seres capazes de tudo e de nada.