07/03/10

Costura e alinhavos da comunicação

8 comentários:

Mike disse...

(ahahahah)
A parte de que mais gosto (talvez, a única) é a origem da palavra: sluagh-ghairm (slogorm), do gaélico-escocês para "grito de guerra". É uma palavra que exprime uma mensagem demasiado directa para mim (com tudo o que isso tem de bom). Normalmente falta-lhe a profundidade do conteúdo de uma promessa (de uma marca) ou a expressão sólida onde possa ser identificada uma missão (de uma marca). Slogan tem uma conotação política que me desagrada e tornou-se banal. Ou será popular? bom, se é popular põe-me a pensar... ah, GJ, a senhora está a fim de costurar, certo? (risos)

Não sei porquê, mas fiquei com a sensação que este post me era dirigido. Apenas uma sensação... se a minha sensação corresponder à realidade, aceite os meus agradecimentos. :))

Lina Arroja (GJ) disse...

A Singer estava a piscar-me o olho...Mike.;)

O slogan é o mote e transmite o que queremos que se mantenha como filosofia básica da marca ou do produto. Acredito que funciona melhor com o produto precisamente por ser demasiado dirigido a determinados públicos alvo. Um slogan que se mantenha ao longo do tempo vira ele próprio uma marca. São, no entanto, raros e é verdade que se referem com maior tendência a causas.
Concordo que a conotação política está associada ao slogan e foi assim que tudo começou. As relações públicas muito ligadas ao marketing político, disso são um exemplo, ao potenciarem a notoriedade através de slogans.
"Yes, we can" começou slogan e tornou-se jargão. Vai ficar sempre associado a Obama, ele próprio uma marca.

Bom, a Singer está a pedir mudança de linha...volto mais logo.

PS: Se era para si? Colega,acertou! (risos)

Lina Arroja (GJ) disse...

Outra coisa, o slogan tem de ser interactivo e por isso o seu cariz de massas.
Se as massas são = a popular? Esta dava pano para mangas. :))

Lina Arroja (GJ) disse...

"Yes, we can", já é mais que um jargão associado a Obama, faz parte do merchandising da América.

Bolas, que a costura já me está a dar cabo das costas. (gargalhada)

Mike disse...

GJ, as mangas já me dão pelos joelhos. (gargalhada)
A próxima vez que eu for ao Porto, se se proporcionar, em 2 horas de conversa montamos uma indústria têxtil. (muitos risos)
Vá, cuide lá das suas costas e não deixe que a costura dê cabo delas. ;D

Mike disse...

"Yes we can" é um exemplo feliz de slogan. Encerra não só uma missão como tem envolvida uma promessa. E estamos de acordo com a interactividade hoje em dia, seja do que for. O papel dos consumidores deixou, há muito de ser passivo e o passar a activo não se confina apenas à compra de produtos. Mas se continuo a escrever sobre este tema, as mangas ainda vão acabar por chegar aos pés. (risada)

Lina Arroja (GJ) disse...

Ou ainda sai cachecol ;))

ana v. disse...

Delicioso, este diálogo de costureirinhas competentes. Nada como a alegria no trabalho!
:-)