Primeiro temos o pai e o filho. Os outros dois elementos aparecem mais abaixo. Dos dois primeiros podemos dizer que um é a continuação do outro, que sem um o outro não tinha direito a existir. É certo que eu gosto da ideia que um e outro são o mesmo. Também penso que o direito de existência não tem nada a ver com eles, mas com o outros x % que estão dedicados aos genes do terceiro elemento. E também penso que a decisão final continua nas mãos de uma só pessoa. E a decisão é a posssibilidade de escolha e ninguém pode escolher se não for livre.
Para o terceiro elemento esta liberdade significa capacidade e autonomia de muitas variáveis. Quero acreditar que neste caso é a racionalidade que prevalece, sabendo que na maioria das vezes é a emocionalidade que dita. Mesmo assim, gosto de pensar que já temos liberdade de escolha efectiva.
A filosofia e a ciência são os outros elementos que questionam os dois primeiros.
Para o primeiro há que reflectir sobre o momento da existência da alma e seus argumentos filosóficos. Embrião, feto ou ser humano vem logo a seguir na discussão. O segundo argumenta que "só um ente racional pode ser humano" por um lado, para logo a seguir lembrar que geneticamente tudo o que está para trás são células da mesma célula.
E regressamos à origem das espécies. Por isso eu gosto desta reflexão que não pode ser só racional porque o elemento da fé não se questiona. E se procurarmos bem lá no fundo de nós mesmos, encontramos o "Outro" que existe em nós.
17 anos
Há 5 meses
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