Um dos patrimónios das Caldas da Rainha é a Fábrica de Faianças Bordalo Pinheiro. Ao longo dos anos tem-se visto a braços para se manter a funcionar, apesar das iniciativas de divulgação dos seus produtos e da internacionalização. A sua produção depende em 95% das encomendas do exterior. Raramente visitada, a não ser pelos locais, e apesar do espólio que o Museu representa, o seu património tem vindo a deteriorar-se ao que parecia sem solução. Num país que raramente mantém o que tem de bom, não é novidade por aí além. Na
Gazeta das Caldas vejo com agrado que "foi salva" e o segredo, infelizmente, não foi à laia de
Bob Proctor. Apenas e nem mais, alienação do património com a venda de
edifícios, reestruturação da empresa e respectivo
financiamento. Aquilo que parece muito bom, esperemos que o possa ser. Por outro lado, este é mais um "espanta
espírito" das Caldas, só que ao contrário do
outro, ele representa o estado real do endividamento do país.
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