Foto: Subúrbios de Port-au-Prince
E agora, quem limpa a lágrima duma cara bonita e de olhar intenso e que protegida pela face semi-oculta da mãe, irá seguir o caminho de tantas outras a menos que a linha da vida lhe tenha designado outra sorte?
Foto: Chorando em Port-au-Prince, Haiti
Em Julho de 1984, cheguei a Port-au-Prince, com uma das minhas filhas, que na altura tinha três meses. Contrariando amigos e conhecidos, poderíamos ter uma espécie de semi-férias ao abrigo de um Protocolo entre uma Universidade do Canadá e a Universidade de Port-au-Prince, no Haiti. Seria possível acumular aulas, praia e recompensa financeira durante um periodo de dois meses. Quem parte para um país, numa época em que o vírus da Sida se manifesta em toda a sua pujança e em que o mal da doença é atribuído aos emigrantes haitianos residentes na América do Norte, não esquece a experiência, o povo e o país, a fotografia e a realidade das imagens.
"This glimpse of how hell could look, overwhelmed the young Belgian photographer, Alice Smeets, on her first trip to Haiti. The more time she spent in the country, however, the more this feeling eased, to be replaced by compassion and a strong desire to use her photography to raise awareness for the oppressed and humiliated. " (Unicef, Photo of the Year International Award, 2008)
(continua)
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