Da América vêm sempre as coisas mais fantásticas, absurdas, surrealistas, ou que não lembram ao diabo. Da América, o pior pode acontecer em segundos e o contrário também. Na América, qualquer "zé ninguém" vira estrela num segundo e mantém-se no ar durante anos. O fenómeno de massas é uma coisa extraordinária naquele continente, e em especial, nos Estados Unidos. Foram campanhas de medo que fizeram o mundo virar-se para o Islão, foram campanhas de agrado que levaram a acreditar no tio Sam, foram campanhas publicitárias que levaram e levam os outros cidadãos do mundo a comprar marcas, paraísos de férias, produtos de luxo , produtos "tóxicos"- termo tão em voga neste momento - produtos de palavras que se tornam marcas e slogans que caem de tédio de tanto serem usados ou que, pelo contrário, se tornam ícones para sempre. O dia D das eleições presidenciais está a chegar aí e a campanha ao fim. No final sairá um candidato que eu espero que seja Barack Obama. Mas uma coisa é certa, "Joe The Plummer", homem que ninguém conhecia, será um sucesso daqui a um ano, a fazer o quê, não interessa porque ele irá encontrar quem o patrocine. "Joe The Plummer", já é um sucesso de anedotas, de tempos de antena, será o nome e a figura que ficará ligada a estas presidenciais norte americanas, logo a seguir a Sarah Palin, a Hillary Clinton, a Cindy McCain, e ao próprio senador McCain. Em Portugal, fenómeno idêntico só com a Lili Caneças ou com a Elsa Raposo. Mas também é por isso, que o resto do mundo está sempre de olho nos americanos e é também pela mesma razão que o equilíbrio e o desequilíbrio têm tradição nesses lugares.
17 anos
Há 4 meses
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