Havia dúvida? É muito interessante que se tenha de chamar a atenção para o facto de sermos europeus. E aqui está novo busílis. Se já tínhamos dificuldade em nos assumirmos como portugueses maior ainda como europeus, mas apenas no que toca a eleições e votações porque o resto é um dado identificado ou alguém duvida que uma criança, pelo menos quando inicia a escolaridade sabe se é portuguesa e que Portugal fica na Europa? O nosso problema, e ele há tantos, não é de identidade mas de enquadramento comunitário e aí a maior parte da população não tem qualquer tipo de cultura europeia. Portanto, votar nas eleições europeias tem muito que se lhe diga, e se alguém ambiciona a corrida às urnas é melhor que a focalização do discurso se faça naquilo que se pretende comunicar.
17 anos
Há 5 meses
7 comentários:
Grandejóia
Esse é um ponto que nos chama atenção.
Percebemos daqui essa " liga frágil" de Portugal com a Europa.
Porque essa fragilidade?
Um beijinho e muito respeito e carinho com vcs portugueses.
Ok, senhora doutora! No further comments. ;)
Mike, é um tema "candente" e que está na ordem do dia. É como arrumar a casa, pode ser aborrecido mas tem que ser. É isso e comer a sopa até ao fim, ajuda a crescer e faz bem à tripa. ;)
Luz,
Obrigada por ter levantado essa questão. Se até aí vêem significa que o assunto é bem sério e qualquer pessoa que esteja atenta percebe que algo está errado. E o que é que está errado? Provavelmente ninguém ter perguntado se queriamos fazer parte de uma comunidade de desconhecidos. Porque é isso que somos em relação a muitos países vizinhos. Ser vizinho não significa querer ser igual e querer ter o vizinho a mandar na nossa casa. Este problema europeu só se colocou a partir do momento em que aderimos à União Europeia, antes ninguém sentia que era asiático, por exemplo. Quando comparados com outros veio ao de cima o sentimento de sermos menos que este ou aquele país, o que em termos económicos somos. Por isso recebemos verbas comunitárias para recuperarmos e ficarmos ao mesmo nível. Só que para isso era necessário que as economias dos mais ricos parassem no tempo, que os subsídios fossem devidamente alocados, etc. Como se diz em economia, outras coisas sendo iguais, lá se chegaria a tempo (ceteris paribus).
Agora Luz, este é um tema um pouco chato para não dizer aborrecido:))))
Abraço.
Pois é, GJ, o facto de estarmos sempre na cauda da Europa não melhora em nada a nossa auto-estima. Que nunca foi famosa, ainda por cima. Antes não éramos confrontados com esse desnível permanentemente, como agora.
A crise global "congelou" um bocadinho as economias ricas, mas o pior é que a nossa não ganhou nada com isso...
Nem parece chato e aborrecido, retratado por si, GJ. :)
Está visto que os seus filhos comiam a sopa toda... sem sacrifício. ;D
Era sempre assim,Mike, chantagem psicológica e está feito. Ou há moralidade ou comem todos...:)
Ana, a situação económica é muito grave e tem sido explicada de modo tão grosseiro que o melhor é desconversarmos...
A crise internacional estava à vista para quem a soubesse ver. Acredito que a maioria não podia porque não sabia, mas os que tinham os dados na mão tinham a obrigação de antecipar os choques económicos e tomar precauções que atenuassem a queda.
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