30/11/09
27/11/09
Emigrantes por defeito ou opção?
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25/11/09
Leite Derramado
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23/11/09
Prevenção e controlo do Dengue em Cabo Verde
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21/11/09
Blog Instigante
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Como este prémio visa distinguir e passo a citar os «Blogs que, além da assiduidade das postagens e do esmero com que são feitos, nos provocam a necessidade de reflectir, questionar, aprender e – sobretudo – que instigam almas e mentes à procura de conhecimento e sabedoria.», vou passar aos que fazem parte do meu percurso blogueiro, aqueles onde tenho aprendido a reflectir e a partilhar e que são sempre instigantes.
Bicho-Carpinteiro (Aust), Nocturno (Luísa), Ares da Minha Graça (Patti), Catharsis (Ana Paula)
De si para si (Si), Delito de Opinião (Pedro Correia e al), Crónicas do Rochedo (Carlos)
Outros Lugares (Ricardo AA), Blog Experimental (Vasco), Porta do Vento ( Ana e al)
Desconversa (Mike), Esconderijo (Fugidia), Cronicas da Teresa (Teresa)
Sabor de Maboque (Dulce), Cantinho da Luzcia (Luz), Inquietações (Lisa),
A Barbearia do Senhor (Luís), Ma-Schamba (JPT).
20/11/09
O teste da barata
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Just perfect
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16/11/09
Entre custo e investimento
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Sabor de Maboque
15/11/09
Pela BR101 (Rio de Janeiro - Santos)
Primeira paragem na Praia do Frade em Angra dos Reis. Linda paisagem, tempo a condizer e condução apurada. Uma visita a Paraty para beber a cultura local, a cachaça que a acompanha a música e a literatura que a envolve. Uma bonita cidade colonial num dia em que até quem lá mora reclama o calor que se faz sentir. Depois de cinco semanas no Brasil, eu já respondo como a carioca que conheci em Manaus, para mim está tudo jóia!
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Paraty,RJ
Segunda paragem em Maresias, seguindo os conselhos de quem já lá esteve. O hotel bem localizado, simpático e perfeito para um mergulho antes da trovoada que já se adivinhava em S. Sebastião. A opção de Ilhabela e dos seus atractivos fica para outra oportunidade, desta vez eu dei um jeito e "arrumei-me" o melhor que pude, substituindo a onça-pintada e o meu acompanhante descendente primata, colocou roupa nova para jantar. A Mata Atlântica tem o senão dos mosquitos que podem dar cabo de qualquer visitante mesmo o que munido daquele aroma a Repelex se prepara para minimizar as consequências.
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Surf em Maresias
Terceira paragem em Santos e a mais do que esperada visita ao Edifício da Bolsa Oficial de Café, hoje o Museu dos Cafés do Brasil. Uma bela lição da história do café, dos portugueses que o transacionavam, dos ingleses que implementaram estruturas de caminho de ferro e de negócio, dos imigrantes japoneses e escravos africanos que trabalhavam os campos e dos corretores que o valorizavam em bolsa. "A edificação da sede dos negócios do café em Santos, consolidou a região como a maior praça cafeeira do mundo", segundo reza a sua apresentação em brochura.
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Santos, Museu da Bolsa de Café
Daqui até São Paulo foi um pulo, terminando uma extraordinária viagem por terras brasileiras onde a diversidade da paisagem é igual à da sua gente. No bolso trouxe um punhado de areias com tons e coloridos, nos olhos a observação e na mente a reflexão. E como dizia o meu acompanhante, é muito dificil regressar sem algumas angústias e o desejo de que a pobreza diminua ou pelo menos deixe de ser tão desigual. Até breve, Brasil!
12/11/09
“Homem Tijolo” (PP)
Nas obras nada pior que “o já agora”, é esta frase que dá origem a muitos desvios orçamentais e a grandes dores de cabeça. E este não foi um caso diferente. Ainda hoje quem lá vive pergunta onde se terá inspirado o arquitecto naquela combinação tijolo e azul anilado. O arquitecto e a economista riem da sua primeira obra conjunta, à cor do vestido juntou-se o tijolo da obra, dando início à representação daquela perfeita harmonia de humor.
O Arquitecto PP apresenta agora a sua exposição em que o tijolo é a sua própria cabeça e a obra passa a ser vista como arte. O arquitecto ensinou a economista a procurar outros vultos nas cores e segundo ele, a interessada aprende depressa. O convite para sem pressa apreciar a mostra de trabalhos fica aqui. Por mim, sei que na impossibilidade de estar na inauguração, terei o privilégio duma visita guiada e anilada.
11/11/09
09/11/09
Berlim 1989
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Em Maresias a economia soube a pouco
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Esta manhã, ao olhar pela minha janela sem surfistas e com as ondas a crescerem rumo à areia, pensei que terrível seria podermos tomar conta do mundo, do céu e dos mares e termos a capacidade de controlar o tempo físico, misturando o temporal com o intemporal. E debrucei o meu pensamento sobre o conceito de liberdade e desse bem precioso e escasso. Um bem que não sabemos usar e reutilizar sem querer captar o que não nos pertence. O mesmo bem que é nosso e deixa de o ser e as barreiras que nos limitam o passo e a perna. E a divagação num lugar onde o local tem de se sentir e os pertences pertencem aos locais confundindo poder público com poder político, com utilização dos bens públicos com bens privados, um direito que é e já não é, enquanto houver gente que não sabe. Um bem escasso num país que, frequentemente esquece a escassez dos bens públicos, não os cuidando, não lhes atribuindo valor e onde o poder local é uma usurpação do que é de todos e com direitos e deveres iguais a outros bens económicos. Palavras que são elas próprias escassas para passar palavras de democratização e logo a seguir não confundir economia social com lamechices. Lugares onde a emoção não poderia tomar conta da razão mas onde por vezes não deixamos de o fazer. O menino que vende o que a mãe produz e que, mesmo sabendo, que estamos a alimentar um ciclo de economia paralela é muito difícil dizer não. O homem que partilha sentimentos de compaixão e que com a idade parece ficar mais brando e a querer esquecer a economia de mercado. Pessoas que nunca tiveram opção de escolha e outras que nem sabem do que estamos a falar. Economia e política em paralelo, numa tradição de anos de um e de outro sozinhos, em conjunto num só e onde é difícil explicar as leis de mercado que funcionam com ditadura e não funcionam em democracia e vice-versa. Economia que hoje está em alta tornando um país às avessas do resto do mundo, em expansão em momento de crise, para logo aparecer a pergunta do porquê do país em queda com o mundo em expansão. E as respostas da Europa e da América e da crise financeira e logo a seguir a falta de compreensão das perguntas sem resposta da corrupção. Foi há vinte anos e a Europa fez o que tinha de ser feito, reunificando aquilo que o Muro tinha separado. Para mim, é tempo de voltar ao meu tempo e pensar o meu país, a nossa liberdade, os bens do pensamento, a escrita e o que ainda é necessário para celebrar.