Acho, que uns fazem a música da lista ganhadora, enquanto outros fazem listas de escutas perdedoras. O bom samaritano diz que não fala, mas afinal ouviu e despachou quem o podia incomodar. A colega da matemática deve ter ficado a fazer contas de cabeça e quem se matou foi o mexilhão que por ali andava há muitos anos. Tal como William compôs e Perlman diz, não era necessário ser vítima, bastava conhecer e sentir a história do holocausto para conceber a música do filme. Por aqui, resta agora a marquise no Possolo para aprender a ouvir outros sons, mas antes disso, queremos ouvir o Presidente contar a história que escutou, que lhe disseram para escutar ou que apenas existia para ajudar a derrubar governos ou a fazer vítimas.
John Williams, Itzhak Perlman - Schindler's List
17 anos
Há 4 meses
5 comentários:
Complicado...
Mas realmente,
que interesse podia haver
em escutar o que o Presidente... pensa!?
eh eh eh... e acho V, GJ... acho que o presidente não escutou nada por causa de uma súbita e inesperada surdez. O mexilhão, depois de 24 anos de bons e fiéis serviços teve o "azar" de ter ouvidos de tísico... ai, ai, ai que o senhor presidente não ficou nada bem na foto...
GJ, esta questão tem sido pessimamente conduzida. Pessoalmente, há dois dados que me confundem: um, a existência comprovada de escutas no gabinete do PGR; outra, o aparecimento de reproduções de conversas telefónicas privadas do presidente Sampaio no processo Casa-Pia. Gostava, realmente, de ouvir o actual PR explicar o assunto e antes das eleições. Que o não faça dá lastro, naturalmente, a todas as suspeitas. :-)
Exactamente, Luísa, alimenta a verdade e a mentira da suspeição. E o caso que menciona relativo ao Presidente Sampaio é outra história muito mal contada. Aliás sempre que há alguma movimentação mais comprometedora, vem logo o caso Casa Pia e se bem nos lembrarmos os McCann também se metem no avião para uma visita a Portugal. Pode ser mera coincidência, pode apenas querer dizer que os processos começam a ver a luz ao fundo do túnel. Mas quanto a mim é apenas para distrair a atenção sobre o que interessa. Quem o faz não sei, mas isto só acontece num país em que o sistema de justiça não funciona.
Labiríntico mas muito bem engendrado, GJ. Como a si e à Luísa (e afinal a tantos portugueses mais) também me inquieta e confunde esta história das escutas. Tudo está muito nebuloso para o meu gosto, e não vejo qual a razão de ter de esperar pelas eleições para esclarecer toda esta trapalhada.
Enviar um comentário