E criamos um novo mundo de desconfiança em relação ao que aprendemos, às coisas em que acreditávamos, aos métodos sugeridos, às variáveis relevantes para passarmos a andar meios perdidos, à procura dum novo paradigma que nos dê essa visão ou essa capacidade de recomeçar a criar ilusões que já não são nem tangíveis nem intangíveis, que são apenas necessidade de criar valor, repor o sentimento de mercado e criar energia e magia. Uma energia que se mantém apesar de tudo à flor da pele e que continua a mover-se diariamente, racionalmente ou nem por isso. E o que é afinal o valor? E onde vamos buscar novas artes e onde pára a nossa imaginação e recomeça o sonho do homem seguinte? Certamente que não está no nosso espaço, ou nos continentes mais ricos, mas são os mesmos continentes que terão de continuar a tarefa dos anseios dos continentes que ainda não são economias fortes e poderosas. E a pergunta é aquela e a do costume. Deve ou não o homem mais poderoso dominar o que ainda não atingiu essa capacidade? Deve o homem tornar-se poderoso ao partilhar a sua sabedoria com o outro criando valor ou criando riqueza?
17 anos
Há 5 meses
15 comentários:
Perguntas difíceis as suas, no final de um post muito bom, GJ. Pois não sei o que lhe diga. Mas arrisco responder-lhe que sim, que deve, à última pergunta.
Excelente post! :)
p.s. - isto dava pano para mangas, mas como o vestido não as tem, fico-me por aqui, pode ser? ;D
Excelente? Nadinha a acrescentar?
Merece a música do Nelson Ned e vestido sem mangas.:D
Embora não consiga responder às perguntas que deixa no ar, porque, sem dúvida, elas exigem uma reflexão profunda, tenho que deixar dois comentários: um, relativo ao tema e à estrutura este post, que está retoricamente muito bem elaborado.
O outro, prende-se com uma reclamação: Então não deixa que os seus comentadores a sigam pelo Google Reader??? :(
Ó Si, a GJ acusa-me de ter ido ao Google no passatempo do Rochedo e eu nem sei o que é o Google Reader. Isso, reclame, reclame... (risos)
A Presidenta manda a oficial de 1ª obedece:)))
Penso que já está perfeito o reader. Ando há que tempos a tentar que saiam da "correlação laranja" mas o problema técnico tem sido maior que a encomenda. Só espero que não tenha permitido que sigam demasiadas coisas.Ainda perco a minha identidade:))
Ó Sr. Mike, faça o favor de não fazer de conta que está inocente, sim?? E não tente baralhar os Googles com os Googles Readers, que até parece mal!!
Olhe que enquanto a PresidentA está fora tenho a responsabilidade de 'bigbrothear' este bairro, por isso estou atenta, muuuuuito atenta e foi apanhado com a boca na botija nos passatempos do Rochedo, ai foi, foi....!!
GJ - Exactamente, o raio da correlação laranja já está assim um bocado para o esverdeada.... :):):)
Pronto! A presidenta está fora e a Si resolve exercer o poder com excesso de zelo. (risos)
E de uma forma discriminatória, a tomar o partido das meninas. (mais risos)
Mas o Sr. Mike não sabe a minha categoria?? Tsk, tsk, tsk....
Pois fique sabendo que a minha função no Blogobairro, para além de substituir a PresidentA na sua ausência, é a de Directora Geral dos Impostos e Cobranças Coercivas do BB. Eu bem me parecia que ainda não se tinha apercebido que sou eu que exerço fiscalização e aplico as Coimas.... Ora pergunte lá ao seu amigo do Rochedo se ele até não teve já que enfrentar um julgamento à revelia por acumulação de penas!!
Quem puser o pé em ramo verde e atentar contra os bons costumes, enfrenta a minha cólera!!!
Eu ando por aí, Mike, eu ando por aí.......!!
Se texto é muito custoso. Está parecendo faculdade de filosofia.Acho que por não estar lendo textos pedagogicos fiquei meia burrinha.
mas vou voltar
Sou amiga de Lisa.
com carinho Monica
GJ, a questão está tão bem colocada, que a resposta é difícil porque pouco pode acrescentar. Pela minha parte, tentaria sumarizar o que diz, opinando que os mais poderosos devem partilhar valores e «trocar» riquezas com os menos poderosos, para que todos ganhem; não inventar valores, ilusões, necessidades para «sacar» riquezas – ou, noutras palavras, «vender gato por lebre» - para que o ganho seja só ou predominantemente de um lado. Infelizmente, parece-me que é ainda nesta fase que estamos.
Si... brrrr... que medo!!! (sorriso amedrontado)
Seria impossível reeponder aqui às questões que coloca. Daria uma excelente tertúlia e, provavelmente, quem nela participasse não chegaria a acordo sobre questões aparentemente tão simples, cpomo esse conceito de valor. Que valor? O real, o acrescido, ou o social? Bem, é melhor ficar por aqui...
O seu post é pertinente e está muito bem estruturado mas, repito, as respostas nunca serão consensuais.
Desconversando, GJ (o Mike não vai gostar que o imite, mas paciência): os intangíveis não são domínio nem poder. São... o prazer. E não há poder ou domínio que lhes cheguem aos calcanhares. :-)
Mas olha que o poder é afrodisíaco... desconversando, já que falas em prazer... (risada)
Um excelente texto! Muito bem escrito e fortíssimo na sua problematização!
Eu gostei muito de ler :)
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