Luís Paixão Martins em entrevista ao ionline, diz que nas próximas eleições o marketing pouco vai valer.
"ionline:O "novo" José Sócrates, mais humilde, dialogante e humano, inclusive a reconhecer erros da sua governação, já teve o dedo da LPM?
LPM: Ainda não fomos chamados a integrar a equipa de campanha. Eu, pessoalmente, como disse, estive fora do País e só regressei na passada quarta-feira.
ionline: Mas concorda com esta nova postura?
LPM:Não acompanhei. Tive uma série de compromissos fora de Portugal."
Considero Luís Paixão Martins uma referência na área da comunicação e do marketing.
A idade ensina a ser sábio, e a demarcação ajuda a prolongar o carisma do comunicador. Por outro lado, também ajuda a afastar os curiosos que gostam de dar dicas sobre posicionamento de imagem, visão e liderança estratégica. Uma das regras de gestão de marketing é nunca subestimar a concorrência. Outra é enaltecer o produto de forma subtil, sempre que analisamos o concorrente directo. O marketing político representa, hoje, um boa fatia na captação de públicos e segmentos de mercado. E isto, tanto vale para tangíveis como para intangíveis, porque no fim de contas tudo é negócio e há que pensar com antecedência.
7 comentários:
Lembro-me do Paixão Martins da rádio. O de agora, é-me completamente desinteressante -- exactamente porque "tudo é negócio".
Eu também... (considero o LPM uma referência).
Querida GJ, do que eu gostava mesmo, mesmo, é que o Sócrates se transformasse em intangível...
GJ
Não entendo porque seus posts não são atualizados automaticamente no meu blog....
Luz, esse é um tema com o qual me debato e acontece em todos. A última tentativa que fiz para corrigir funciona no meu. Se vir nos meus links laterais ele actualiza e até o coloquei para ir controlando, mas nos outros nada.Pode tentar linkar de novo para ver se corrige?
Eu até já penso que foi "mau olhado" porque fcou num post sensível...:)
Se alguém souber ajudar, agradeço.
Desligar e voltar a ligar? (muitos risos)
GJ, compreendo o marketing e a publicidade aplicados a produtos, porque, no actual quadro de concorrência, algum meio tem de haver para os trazer ao conhecimento do público. Aplicados a pessoas que concorrem ao poder (geralmente poucas e conhecidas), acho perigosíssimos. Porque é essencial poder aferir, com realismo e sem névoas de ilusão, a boa fé dessas pessoas; tanto mais que elas não são, exactamente, «consumíveis», mas «consumidoras»; ou seja, pessoas que, sob a asa do poder, são sustentadas e tendencialmente parasitam o seu povo.
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