Identificada a ineficácia da teoria da arrogância, passamos agora à teoria dos consensos. Como já experimentamos as duas, a novidade só está num novo líder. Os lideres dos consensos não chegaram muito longe, houve até casos em que só atingiram o pântano. Os consensos trazem o desgaste da conversa, reuniões até altas horas, dossiers para discutir, observatórios e relatórios. Pode ser giro, porque as tangas também costumam abundar nessas reuniões de trabalho. A trabalheira para encontrar o "Dr. Rumo" vai continuar a sentir-se, e já começo a ter saudades do oásis perfilhado por Braga de Macedo, hoje, esquecido sem dó ou piedade. Apesar do nosso Ministro Teixeira dos Santos dizer que com a chegada do Verão a crise vai abrandar e o índice de confiança está a dar os primeiros passos positivos, tenho esperança que haja música para acompanhar este fado fininho. O vento que sopra lá do resto da Europa e produz efeitos tranquilizantes para quem acredita nos poderes mágicos da mão invisível, pode promover viagens a países distantes. Só gostava era de saber onde está e a quem pertence essa dita mão gigante, não vá o cidadão enganar-se e bater na porta errada. Haja esperança e trabalho, que para o resto já cá temos quem nos trate da saúde e o tempo é curto.
2 comentários:
Consensos fazem-me sempre lembrar comités (bichos com muitas pernas e nenhuma cabeça). E como cidadão tem o hábito de se enganar e bater na porta errada, estou com a GJ: haja esperança e trabalho. Apesar de hoje ter desconversado exactamente ao contrário. :)
O clima está melhorar, diz o ministro;)
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