Com a entrada das noras redobra-se o aconchego das filhas. Com a chegada dos netos apertam-se os laços entre mãe e filha, enquanto os filhos homens ficam no lugar de sempre e não há parceira ou rebento que os substitua. Por muito que se faça, os lugares estão ocupados desde o dia em que nasceram. Para uma mãe os lugares de todos os seus filhos ficam marcados para a vida. A casa da mãe é o lugar onde todos deveriam sentir um porto de abrigo. Infelizmente alguns sentem que têm de ocupar cedo demais o que não lhes pertence. São famílias cujos filhos entendem o poder parental como um alvo a destruir e utilizam muitas vezes o bullying para o conseguir. Nos últimos tempos, tenho assistido a esta barbaridade. Pais que obedecem aos filhos com medo de serem abandonados. Nas fileiras dos hospitais, com os mais velhos debilitados e frágeis é vulgar ver a irritação dos filhos face ao familiar doente. A forma como falam e se dirigem a quem está doente e acima de tudo é pai ou mãe, é um verdadeiro murro no estômago para quem observa. Pena que não o seja, também, para quem o dá. A situação socioeconómica provoca muitos estragos, mas nada que se compare à falta de amor e de amizade entre pais e filhos.
25/03/10
Filhos irritados
Com a entrada das noras redobra-se o aconchego das filhas. Com a chegada dos netos apertam-se os laços entre mãe e filha, enquanto os filhos homens ficam no lugar de sempre e não há parceira ou rebento que os substitua. Por muito que se faça, os lugares estão ocupados desde o dia em que nasceram. Para uma mãe os lugares de todos os seus filhos ficam marcados para a vida. A casa da mãe é o lugar onde todos deveriam sentir um porto de abrigo. Infelizmente alguns sentem que têm de ocupar cedo demais o que não lhes pertence. São famílias cujos filhos entendem o poder parental como um alvo a destruir e utilizam muitas vezes o bullying para o conseguir. Nos últimos tempos, tenho assistido a esta barbaridade. Pais que obedecem aos filhos com medo de serem abandonados. Nas fileiras dos hospitais, com os mais velhos debilitados e frágeis é vulgar ver a irritação dos filhos face ao familiar doente. A forma como falam e se dirigem a quem está doente e acima de tudo é pai ou mãe, é um verdadeiro murro no estômago para quem observa. Pena que não o seja, também, para quem o dá. A situação socioeconómica provoca muitos estragos, mas nada que se compare à falta de amor e de amizade entre pais e filhos.
22/03/10
Starwars - just one more time!
21/03/10
20/03/10
Só faltou o afinador de cabelos
Nas salas de espera da quimioterapia também há situações cómicas. Há dias num desses dias mais ligeiros e que acontecem oito dias após a sessão, chegou uma senhora apressada, peruca à banda e que se dirigiu à funcionária da seguinte forma: "Olhe, estou atrasada, vim de eléctrico e tive de mudar de linha". Não foi intencional mas sim impulso que me levou a olhar para o relógio de parede. Indicava 11:45. Do outro lado do guichet ouvi a seguinte observação : " Ó dona tal e tal, a senhora tinha de estar aqui às 8:30! " Soltei uma gargalhada, é que mesmo doentes as pessoas continuam iguais nas suas desculpas esfarrapadas, quando faltam aos seus compromissos ou a eles chegam atrasadas. Mais tarde, observei discretamente, espero eu, a senhora em causa. Impecavelmente vestida, maquilhada em excesso, unhas bem tratadas e peruca à banda. Um exemplo perfeito dum dia a dia sem pressas onde só faltou o afinador de cabelos para dar um jeito ao penteado.
18/03/10
Um luxo do passado
A TAP iniciou há umas semanas uma campanha sobre promoções e destinos. A ideia é incentivar a compra de viagens com antecedência, favorecendo o cliente e abrangendo aqueles que fazem compras online. Para além disso, conta com a participação dos seus fiéis utilizadores incentivando a utilização de milhas acumuladas e outros benefícios a elas associados. Na rádio oferece até meia hora de música. Tirando um ou outro ponto, a campanha publicitária parecia correr bem e até poderia desviar alguns das companhias low-cost. Quem viaja com frequência sabe que entre uma companhia low-cost e a nossa empresa nacional, a escolha dos portugueses recairá sobre a segunda se a diferença de preço não for significativa. A ideia de poder usar o porão de bagagens sem preço acrescido, do espaço entre os assentos ser mais confortável, do jornal e da revista juntamente com o café ou laranjada serem elementos de conforto, para não falar do orgulho que todo o português tem, e com razão, na sua companhia aérea, favorecem a escolha.15/03/10
14/03/10
Atacando a pobreza
A ATACA é um projecto de gente boa que gosta de Moçambique e que acima de tudo está empenhada em atacar a pobreza. As voluntárias estão de volta a Quelimane, cheias de juventude, vontade e sonhos. Para que o projecto continue é necessário que outros voluntários deste lado do planeta continuem a ajudar e a pensar nos que lá estão. É preciso continuar a querer ajudar. No próximo dia 1 de Abril, vamos ajudar a atacar a pobreza.
A dormitar

12/03/10
Do fantástico ao real
Crumb to Ghostworld
The Making Of Ghost World PT1
The Making Of Ghost World PT2
08/03/10
Dia Internacional da Mulher
"Queixa das almas jovens censuradas", Natália CorreiaDão-nos um lírio e um canivete
E uma alma para ir à escola
E um letreiro que promete
Raízes, hastes e corola.
Dão-nos um mapa imaginário
Que tem a forma duma cidade
Mais um relógio e um calendário
Onde não vem a nossa idade.
Dão-nos a honra de manequim
Para dar corda à nossa ausência.
Dão-nos o prémio de ser assim
Sem pecado e sem inocência.
Dão-nos um barco e um chapéu
Para tirarmos o retrato.
Dão-nos bilhetes para o céu
Levado à cena num teatro.
Penteiam-nos os crânios ermos
Com as cabeleiras dos avós
Para jamais nos parecermos
Connosco quando estamos sós.
Dão-nos um bolo que é a história
Da nossa história sem enredo
E não nos soa na memória
Outra palavra para o medo.
Temos fantasmas tão educados
Que adormecemos no seu ombro
Sonos vazios, despovoados
De personagens do assombro.
Dão-nos a capa do evangelho
E um pacote de tabaco.
Dão-nos um pente e um espelho
Para pentearmos um macaco.
Dão-nos um cravo preso à cabeça
E uma cabeça presa à cintura
Para que o corpo não pareça
A forma da alma que o procura.
Dão-nos um esquife feito de ferro
Com embutidos de diamante
Para organizar já o enterro
Do nosso corpo mais adiante.
Dão-nos um nome e um jornal,
Um avião e um violino.
Mas não nos dão o animal
Que espeta os cornos no destino.
Dão-nos marujos de papelão
Com carimbo no passaporte.
Por isso a nossa dimensão
Não é a vida. Nem é a morte.
(in Poesia Completa, 1999)
07/03/10
05/03/10
Os vinte anos do Público
Os vinte anos do Jornal Público são iguais aos últimos vinte anos de quem o lê. Naquela época Portugal vivia um período de estabilidade política, económica e financeira, o impossível não existia, a juventude dos projectos iniciados na década de oitenta estavam no ar e começavam a ter vida, as empresas tinham lucros e as equipas tinham dinâmica de trabalho, o país estava num estado de graça que o Cavaquismo, quer se goste ou não, tinha trazido. Quando o jornal saiu, cheio de vigor, de compromisso com a nova comunicação, com a viragem de página e novos jornalistas, com o primeiros jornalistas especialistas em assuntos, coisa até aí rara, com colunistas desejosos de expor a sua opinião e de alterar mentalidades, os mais cépticos não lhe atribuíam mais de um ano e são os mesmos que, tal como hoje, não atribuem mais de um ano à democracia nacional. Aqueles que não acreditam no projecto são os mesmos que hoje andam em jornais, que querem ajudar a derrubar não o status quo mas a edificar uma lei da selva em que a mentira, a provocação e a maldicência são o pão nosso de cada dia. A sociedade portuguesa vive momentos difíceis, mas a lei da liberdade de imprensa é o motor para que a confiança continue a vigorar junto da opinião pública. Informar e esclarecer continua a ser o mote da liberdade e deixar que quem lê forme opinião e julgue, caso se justifique, também. O público precisa do jornal Público e de todos aqueles que têm por principio a honestidade e o serviço mesmo que o projecto seja propriedade de privados. E é por isso, que apesar das línguas no passado terem invocado a falta de experiência do empresário de marcas para gerir jornais como um dos factores para o insucesso do mesmo, não têm tido razão. Um empresário com visão espera que o projecto se rentabilize acreditando que dele consegue fazer uma marca diferenciada. Neste caso, o jornal Público tem ao longo destes vinte anos conseguido transformar-se exactamente nisso - uma marca. Para ser rentável ela ainda tem de continuar caminho para se diferenciar. E este é provavelmente o momento certo. E tal como o jornal também o público que o lê tem a sua oportunidade para expressar o que quer fazer deste país, em quem acredita, no que acredita e deixar que a maturidade ande lado a lado com a democracia, com a liberdade e com a visão estratégica. Já não basta fazer diferente, o que é preciso é fazer com tenacidade, frescura e vontade renovada mesmo que a idade nos diga que já não vale a pena.
04/03/10
Newseum
Parabéns, CarBac
Por sua vez, a minha amiga CarBac que não é nada embrulhada, adora enrolar na cozinha. Assim, como ela faz hoje anos e à laia de presente temos para almoço um dos pratos da cozinha tradicional portuguesa. Umas boas salsichas enroladas em couve lombarda, acompanhadas por um vinho (que tem de ser branco para aligeirar o almoço) do Ribatejo e como sobremesa o clássico Miss Daisy do Alcides. Como ela não dispensa as enguias da sua terra, encomendei num restaurante local um pratinho para a entrada. Parabéns, Amiga. Todos à mesa, Hip hip hurra, à nossa!
Diferenças de berço

01/03/10
Good Madness à segunda-feira!
Aretha Franklin - Bridge Over Troubled Water
Starwars in Concert