"...Livre dos pesadelos da vida doméstica com seu marido, Peláguea Nilovna passa a observar melhor o comportamento de seu filho Pavel. Logo percebe que seus hábitos não são iguais aos dos outros jovens do bairro, que não freqüenta as festas nem consome álcool em demasia, mas mesmo assim permanece um grande tempo fora de casa. A mãe chega a formular diversas hipóteses para justificar a ausência constante do filho, porém descarta todas elas. Certo dia, após o jantar, Pavel encosta-se num canto e sob a luz do lampião começa a ler um livro, a mãe se aproxima dele em silêncio, e então o filho revela: “Estou lendo livros proibidos. São proibidos, porque dizem a verdade sobre nossas vidas de operários...”. Subitamente a mãe sente um aperto no coração e então Pavel explica-lhe pacientemente tudo o que já havia aprendido sobre a vida dos operários e diz-lhe que em breve alguns de seus amigos da cidade virão até a casa, para que se realize uma reunião...." Excerto
(tradução brasileira)
8 comentários:
Ah, as mães... livram-se de pesadelos mas não se livram de nos livrar dos nossos pesadelos. ;)
(Ainda bem que sou pai... risos)
Gostei desta homenagem... como chamar-lhe?... diferente? :)
Os pesadelos são do género masculino...não há como fugir, vem sempre um atrás...
Homenagem primaveril. :)
Percebo... humpfftt!, o que é mau é do género masculino... :#
Não consigo gostar do porventura mais célebre livro do Gorki, ao contrário de alguns contos e da peça Albergue Nocturno, um texto magnífico.
Só às vezes, Mike. A maior parte das vezes é 50/50.:)
Interessante que não tenha gostado. Este livro marcou-me.
Recordo "A minha infância" com uma escrita de leitura simples e até ingénua. Nada comparado com "A Mãe". Concordo que é uma escrita muito martirizada pela época e mal respirada, mas mesmo assim voltaria a ler.
A vida de uma mãe é feita de tantos apertos no coração! Espero que tenha tido um bom Dia da Mãe, GJ. :-)
Tive sim, Luísa. O seu também?:-)
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