Em entrevista ao Jornal da Noite da SIC Dias Loureiro repetiu cinco vezes a seguinte justificação "Nunca pensei que se pudesse começar a passar a ideia de que o Conselho de Estado era um resguardo. Não é um resguardo. Eu sei aquilo que fiz e não fiz nada de ilegal".
Dias Loureiro renuncia porque não quer ser protegido e alega a degradação da imagem do Conselho de Estado para a sua renuncia ao cargo de Conselheiro de Estado.
Veio tarde, dizem especialistas em política. A mim só me fez lembrar um episódio de outras paragens, em que o que era não era e depois já era. Mas isto são coisas da minha mente. Caturrices duma desconfiada com memória desfasada no tempo!
17 anos
Há 5 meses
3 comentários:
Há o velho ditado, GJ, de que não há fumo sem fogo. E também tenho a certeza de que não há nenhuma ingenuidade no nosso ex-conselheiro. Finalmente, talvez em consequência da sua primeira vocação religiosa, acho que mente muito mal, num desconforto que não o inibe, mas o denuncia. A ver vamos no que dá esta saga, se bem que pressinta que o caso BPN só terá um culpado, que é o que já foi dado como tal. :-)
Em política o que parece é. Não era o que dizia António, o velho ditador? Não se trata de política, eu sei, mas a fronteira é ténue. E, GJ, que raio de memória de elefante, hein? (com o devido respeito). :)
Luísa, os ditados têm sido muito úteis para compreendermos muita coisa. Mais uma saga diz bem. Há pouco enquanto via a "Cadeira do Poder", lembrei-me que o que o país precisa é de melhores fabricantes de cadeiras. Elas caem, elas sujam-se, elas partem-se, elas desaparecem... É um problema do processo de fabrico e de fábrica. :-)
Mike, "A memória de Elefante" e "Os Cús de Judas" é que têm tramado a atribuição do Nobel a quem merece...E esta hein? :))
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