30/07/08

Let´s see a trailer!

Aproveitando a época em que as estrelas voltaram a brilhar, fica a sugestão para rever a colectânea de filmes que maravilhou jovens de 30 anos, deu cabo da cabeça das mães e dos pais desses seres, mas que é um exemplo do produto bem acabado "made in usa". Da imaginação ao verdadeiro, da simulação ao real, dos efeitos que apesar de espantosos podem tornar-se verdadeiras armas de poder, até ao presente da antecipação de quem os vê.
Let´s see a trailer!

Brand added value

Qualificar uma marca não é difícil, a questão está na quantificação do valor da marca. Uma marca é composta de variáveis quantificáveis - tangíveis - e aquelas que pelos seus valores intrínsecos e emocionalmente percebidos não são mensuráveis per si - os intangíveis. Quantificar os intangíveis, apesar de todos os modelos e análises existentes no mercado, nem sempre são consideradas sérias por parte de quem tem de aceitar uma campanha de lançamento de produto ou de quem tem de justificar o "sentimento" da criação de valor.
O empresário não quer na maior parte das vezes saber de questões que não consegue quantificar. O valor de uma marca depende sempre e em última análise da capacidade de aceitação do produto ou do serviço, do número de clientes, das receitas acumuladas, das mais valias e da percentagem que cada uma representa no computo final do produto. A análise contabilística ou é preta ou branca. E as variáveis intangíveis pertencem à cor cinzenta.
Se o investidor não tiver e não acreditar nas áreas cinzentas, não dá valor a conceitos, a filosofias ou a argumentos em que o psicológico ou a interpretação das motivações levam o potencial cliente a preferir uma marca em detrimento de outra. E como é que eu posso separar o peso das diferentes componentes? Qual o peso que a imagem tem na cadeia de valor? Para a produção é fácil separar componentes, atribuir custos fixos e variáveis, para o marketing o desafio mede-se pela notoriedade da marca em primeiro, pela quota de mercado em segundo, pela distribuição de dividendos em terceiro, pela captação de novas ideias e realocação de mais valias para outros investimentos e pela recompensação accionista. O marketing das ideias é apenas um produto mais difícil de mensurar, daí caber ao director de campanha a escolha dos elementos que interligados, segmentados e posicionados poderão lançar no espaço internacional um bom produto, ou no caso particular da política um candidato vencedor.

That's my man!

Ser "cool" é mais do que atitude, é ser uma marca. Obama será o próximo Presidente dos Estados Unidos da América porque se tornou uma marca reconhecida internacionalmente. Não é um fenómeno é um produto pensado, estudado, delineado, divulgado e distribuído. O preço é composto de múltiplas variáveis tangíveis e intangíveis. Do ponto de vista das primeiras essas são o estudo dos principais dossiers políticos, estratégicos e económicos que poderão alterar a América. Do ponto de vista dos intangíveis esses são os valores e os atributos que os americanos que votam entendem e acreditam que Obama vai devolver ou construir para uma nação. Obama conseguiu impor-se internamente e fez de si próprio a marca que todo o cidadão americano quer ser e adoptar. Uma vez conseguido o feito local, uma vez conseguida a qualificação de marca, a internacionalização vinha a seguir, como em qualquer produto.
Obama partiu para a fase da distribuição. Dar a conhecer a sua história, a sua pessoa, os seus planos internacionais, a sua estratégia a sua aceitação no mundo. Obama tornou-se a "man of the world". Conseguida esta captação de massas o processo da globalização estava instalado. O Mundo aceitou Obama e espera que Obama ganhe as eleições. A América não tem mesmo outra saída e Barack Obama será o próximo Presidente dos Estados Unidos da América, com o apoio internacional e mostrando que o resto do mundo precisa de sonhos, esperanças, marcas e estilos a adoptar.

22/07/08

Big in Japan

Amizades e viagens em japonês


F&C fizeram uma viagem "longe de casa". Foram enviando notícias e fotografias e usaram o canal de distribuição adequado aos amigos que sabem ter. Ficam alguns momentos em japonês através da lente de um fotógrafo escondido sob a capa de distraído, que não sabe ver as horas, mas que conhece os parceiros que a seu lado estão. E nessa busca de viagens com sentido, a caminhada vai crescendo e dá sentido à existência dos caminhos procurados.

18/07/08

Lia

O vento mudou e ela ...

Summertime

Como todos os anos no verão

Não há férias sem "bolas de berlim". Guarde uma para mim!
Nas riscas azuis perto do Oceano

17/07/08

Vila Inês com o pé na água


Para aquelas que já lá estão "Com o pé na água".
E a pensar naquelas noites de luar, depois de um dia de praia. O melhor sítio de Porto Santo é a Vila Inês.

Este ano em S. Martinho

Os jovens estão cada vez mais obesos e para combater hábitos duvidosos, foi criado um Campo de Férias para jovens obesos, próximo de S. Martinho do Porto. Esta é uma iniciativa dos médicos pediatras do Hospital de Santa Maria em Lisboa. Assim, os jovens obesos com idades compreendidas entre os 10 e os 16 anos podem frequentar este espaço, que pretende promover estilos de vida saudáveis.
Este ano com S. Martinho à vista, teremos pelo menos algumas crianças e adolescentes mais sensibilizados para positivamente alterar e melhorar a sua saúde.

Corpos e almas

A par e passo irei para outra dimensão. A luz virá procurar-me e eu entrarei no caminho que me levará para não voltar. Os dias são densos e longos, os olhares são vazios e os corpos são pó. No dia em que não voltar será apenas o começo de um novo início. Será o fim das tormentas e o dia não será importante e os dias serão iguais e as pessoas não existirão mais. Amanhã já foi ontem e depois nada acontecerá. O bom e o mau serão apenas o que já foi. E o mar virá buscar as ondas e a areia e a vegetação não ficará de pé e outros sons se ouvirão e outras luzes se farão sentir e o desassossego deixará de nascer e a paz se instalará. E eu já não terei de partir porque já parti e não me dirão para arranjar que fazer porque já fiz. Encontrei o lugar que feito universo me virá buscar até à eternidade.

O ensaio, a vida e a razão

"Vivemos tempo a mais. Vamos ter mais velhos, teremos mais sofredores. A dor vai ser mais psicológica do que física" são palavras de Sobrinho Simões há tempos em conversa com o Expresso. "A nossa espécie está a viver mais do que deve", concluia o professor.
Igualmente numa conversa bem mais antiga Clara Pinto Correia, bióloga, recordava que "serão os nossos filhos a repor o ritmo do tempo". E o argumento de Clara era que tudo se faz a correr e que alguém terá de repor a ordem natural do tempo e da espécie. E para isso necessitamos de outras gerações. Um velho amigo dizia que a ordem natural das coisas leva três gerações a ser alterada ou conseguida. Tudo se faz do avô para o neto, dizia o Paulo.
E também recolhendo outras palavras, desta vez de Pedro Mexia "tudo se ensaia, todas as pessoas que admiramos fazem bem aquilo que fazem porque ensaiam. Talentos, milagres da natureza e casos de génio também ensaiam. Ganhamos músculo e inteligência. O ensaio tonifica e entusiasma, o ensaio é uma tentativa tal como a nossa existência é uma tentativa."
A questão da existência, da sobrevivência, da espiritualidade, da ética e dos valores são transversais e acompanham o Homem desde que ele existe. O que nos perguntamos de tempos a tempos é como é que iremos dar conta do recado. E em épocas de viragem do mundo e das gentes, não falta quem apregoe curas e milagres. Felizmente que a razão não nos abandona nessas ocasiões.

11/07/08

O Ambiente

Art Week: Brazil Rain Forest by Paulo Consentino

Amor Moderno ou Amor Antigo?



..."A visão procriativa do casamento finou-se com a "invenção" e generalização do casamento por amor" ...
(Júlio Machado Vaz)

Roubado ao Murcon

Amor Moderno em análise e o estudo da Universidade de Pavia, Itália , citado pelo Júlio Machado Vaz .

"Pronto, tudo explicado!:)
Amor de paixão acaba depois de um ano, diz estudoUm estudo realizado na Universidade de Pavia, na Itália, aponta que o amor de paixão dura pouco mais que um ano. Os pesquisadores descobriram que uma substância cerebral chamada de neurotrofina é a responsável pelas mudanças no comportamento dos casais, segundo a BBC.Com a realização de estudos sobre relacionamentos longos e curtos, constatou-se que os níveis da proteína, responsável pelas primeiras exaltações do sentimento, como a euforia e a dependência que surgem logo no início de uma relação, baixam depois de certo tempo. Foram analisados 58 homens e mulheres entre 18 e 31 anos, nos quais verificou-se as alterações dos níveis dessa substância cerebral.Os cientistas observaram indivíduos que haviam recém-iniciado um namoro - nos quais os níveis da proteína estavam elevados. Um ano depois, nas 39 pessoas que ainda estavam juntas, a quantidade da substância do cérebro havia diminuído.Para um dos autores do estudo, Pierluigi Politi, a descoberta não indica que as pessoas deixam de estar apaixonadas, mas que o sentimento se tornou um tanto "estável". "O amor romântico parece ter acabado após algum tempo", declarou afirmando que novos estudos sobre o tema ainda serão realizados. "
posted by Julio Machado Vaz

08/07/08

O meu canto

Música anos 90

Os 18 anos da Jóia

Porta jóias de "recuerdos"

Eu, as jóias e o sonho

Jóias que não dispenso

Dar tempo ao tempo

Corria o ano de 1990 e às 6:15 daquela manhã do dia 8 de Julho saia do imenso mar a jóia que o porto da cidade viria a abraçar. Dali em diante, o navio que a tinha trazido ficou atento no cais. Uma vezes pensou em partir, mas ainda não tinha chegado a hora. Procurou abrigo fora do cais para não enferrujar, pintou o casco e colocou bandeiras, lançou foguetes e organizou festas. Chamou visitantes para o distraírem, divertiu-se e chorou com saudades das águas calmas e tranquilas daquele oceano anterior, mas manteve-se alto e orgulhoso, tenaz e confiante. Hoje continua no porto de abrigo, mas tem a certeza que daqui a uns dias poderá partir em direcção ao Mar da Inglaterra, levando quem trouxe há18 anos atrás. E nessa nova viagem, o navio vai mais lento mas orgulhoso do dever cumprido, passará por pontes, chegará a outras cidades mas nunca deixará de zelar pelas pontes e manter a jóia brilhante e radiosa.

07/07/08

A jóia e a paz do guerreiro

Ter espaço próprio e um pouco de paz não tem nada que se critique a pais que trabalham dentro e fora de casa. Procurar meios para entreter filhos para conseguir esse sossego é tarefa que todos os pais modernos ou antigos sempre tiveram pela frente. Independentemente da idade, todo o progenitor necessita descanso porque uma criança cansa e até aqui nada de especial a comentar.
O rapazinho que acorda às seis da manhã, chora porque tem fome, a lindeza que acorda a meio da noite tem cólicas, aborrece o adulto que dorme e desperta toda a vizinhança. É uma das situações inerentes à condição de ser pai ou mãe.
A questão está na dificuldade em ultrapassar as implicações da maternidade e da paternidade.
E numa altura em que se debate a aplicação de penas pesadas para os incumpridores dos deveres para com o cônjuge que tem a custódia dos filhos em caso de divórcio, este tema volta a ser importante discutir, tanto mais que os homens reivindicam cada vez mais o seu direito ao aumento do tempo com os filhos, face à sua nova atitude perante a paternidade. Passando mais tempo com os filhos os pais têm iniciativas e aperfeiçoam a técnica do entretenimento. Como já disse anteriormente e volto a relembrar quem regressa a casa não é o "bebé Nenuco".
Assim, o pai que coloca o plasma no tecto do quarto do filho é apenas um pai habituado ao mundo virtual. Antigamente o pai tinha de esperar pela idade em que podia jogar à bola com o filho ou ir ao cinema com a filha para ser útil e feliz e situar-se na tarefa que lhe estava destinada - ser pai.
Hoje, o novo pai, ensina o que sabe. E o mundo dele são as consolas de jogos, os vídeos, o computador, e ele mais não faz do que iniciar o seu sentimento de utilidade paterna logo que pode. Com os comandos que potencialmente terá em casa este pai, e estes pais que mal os seis meses chegam passam o rebento para quarto alheio, são os pais que me asseguram que agora há todos os meios para vigiar à distância.
Eu que até não sou muito antiga e já vi destas coisas há 30 anos, lá longe no país do frio, não fico espantada. São exemplos da modernidade dos tempos em Portugal e dos pais que descobriram o conceito do grande espaço virtual. Os pais da globalização falam pela mesma cartilha e aprendem com os mesmos filmes e não necessitam das nossas antigas empregadas - criadas para nos ajudarem - ou dos familiares para nos falarem com a sua experiência.
Os pais ficam tranquilos porque sabem que com o auxílio da domótica podem controlar se o bebé chora, respira, tosse, mexe a perna ou o pé. Juntando a isto o livro da interpretação dos choros - se quer arrotar, se quer comer, se tem a fralda encharcada até ao pescoço - os pais nem necessitam de ter o bebé dentro de casa.
Não tardará o dia em que a casota do cão será o espaço do bebé. Aquilo que no passado se destinava a arrumos de bicicletas e brinquedos de praia, passará a ser o habitat infantil quando alguém disso se lembrar.
É mais ou menos o equivalente aos lares para idosos em versão júnior. E à distância, com os seus comandos, os seus visores, os seus computadores e as suas câmaras, os pais poderão estar descansados e continuar a sua vida tranquilamente. É claro que tal como nos lares não faltará comida nem faltará agasalho. Faltará o mais importante - os sons e os afectos - o carinho e o amor do familiar.
E as mães? Bom essas, como querem ter mais paz e sossego porque trabalham e não querem perder nada do adquirido, estão felizes e tudo lhes parece bem. Faltará a voz, o comando para situações diversas, o acompanhamento e acima de tudo a partilha do tempo com os seres que supostamente se desejaram. Olhem é o que se pode e como diz o outro, contra argumentos destes não há palavras.

01/07/08

O meu afilhado Apolo









Eu sei que padrinhos já não escolhem os nomes dos afilhados, mas mesmo assim eu gosto do nome Apolo. Ele tem força, tem vivacidade, tem inspiração, tem graciosidade, tem sentido de humor e savoir-faire, é aventureiro e clássico. Ele pode ser filho de Zeus e ser o preferido, ele pode ser apenas o jovem e belo campeão, ele pode ser dinâmico porque investe e acredita que voltará a ser nave espacial.
Gosto porque me faz lembrar o primeiro centro comercial que nasceu em Lisboa - o "Apolo 70" e porque também foi aí que António Variações teve o seu primeiro "salão" e, também porque era aí que se ia comprar livros e ao cinema e, acima de tudo, porque era muito chique.
Apolo será o nome do meu próximo afilhado.

La Féria - Um violino no telhado


Já em cena no Teatro Rivoli.
"Um Violino no Telhado", o musical de Filipe La Féria.

Voando sobre um ninho de cucos

Um Ninho de Cucos

O Prós e Contras tornou-se um programa de entretenimento familiar nacional. A mim parece-me bem termos programas que as famílias possam ver ao serão. Programas que não têm poucas vergonhas de sexo ou de violências nas escolas, aldeias, discotecas, estádios de futebol, tribunais, greves com camionistas, professores, médicos... As crianças coitadinhas, a seguir não dormiam sossegadas e não nos deixavam em paz. E a malta tem de ir para a praia no dia seguinte.
Agora o Prós e Contras é um espectáculo muito apetecível. Talvez uma musiqueta de vez em quando ficasse bem para dizer com a letra. A Fátima mantém o seu ar compenetrado, se bem que um pedacito de sol não lhe fazia mal e melhorava cor. Os convidados, apesar de estarem gastos e já os conhecermos, são como família e mantêm-nos sempre informados.
Os temas apesar de não variarem continuam a ter interesse e estão na ordem do dia de hoje, amanhã e depois. E de qualquer forma, mesmo que se agende outro tema, os convidados terão sempre a a oportunidade de trazer de volta ou introduzir o tema que lhes interessa discutir. Isto, ou porque não foram convidados anteriormente, ou porque o povo é "burro que nem um calhau" e nem vai dar por ela, e o que conta é o concurso entre convidados, entrevistados e as palavras.
Antigamente, contabilizavam os minutos que cada um falava mas agora parece que ninguém usa relógio, o que é muito mais salutar. Aliás, os telemóveis que de tempos a tempos ouvimos tocar nos programas são para avisar sobre o tempo que cada um tem para falar daquilo que não interessa nada.
O meu favorito é o Ministro Manuel Pinho. Sempre que ele aparece eu fico feliz. Aqui está alguém que nunca vem falar sobre males, desgraças e coisas esquisitas do meu país. Deixa-me sempre optimista porque nunca fala de Portugal.
Manuel Pinho dá-nos uma perspectiva do que se passa noutros lugares do mundo. Assim ouvimos o que significa tecnologia, emprego, informação, produtividade, liquidez no bolso dos cidadãos e nos cofres dos estados, eco turismo e desenvolvimento, parques industriais, campos com milho e agricultura crescente e sem aeroportos, pescas sem mercúrio, aldeias com gente, comerciantes contentes.
De vez em quando, também aparecem outros com gravatas "Mont Pelerin" e desconhecidos que advogam que as pessoas escolhem os sítios pela comida e pelos restaurantes, porque hoje em dia tudo é gourmet.
Eu diria é que vivemos num "ninho de cucos" e todos estamos a ficar mais ou menos "cucos".

Quotidianos

The Streets of Cabul

Urban West Streets