25/10/08
23/10/08
Chic Mystique

The best Bond Girl
Honey Ryder - Dr No (1962)
Numa votação realizada pelo jornal britânico Daily Mail, Ursula Andress foi considerada a melhor Bond Girl de sempre. E como nestas coisas não há tempo a perder, o leilão do famoso biquini não se fez esperar.
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22/10/08
O camarada Abel e o Euroliberal

"Pois é, a renegada Morgado e o renegado Saldanha Sanches faziam parte da "linha negra" do MRPP (movimento dos rapazes pinta-paredes) que após titânica luta, foi expulsa do partido pela linha vermelha, a pura e dura linha do Camarada Abel, aka, Burrão Merdoso, um grande defensor e educador das massa estudantis desejosas de passar de ano sem fazer um único exame. O camarada Abel tornou mesmo possível casos de denúncia da escola burguesa que ficaram na história.Por exemplo, o daquele proletário sem ambições intelectuais que se inscreveu na Universidade apenas para poder frequentar a cantina universitária, com preços convidativos... Pois não é que quando se foi reinscrever no ano seguinte, lhe disseram que já estava no 4º ano ? A comer o seu bifinho todos os dias quase que ficou doutor...Ah, grande camarada Abel...
Camarada Abel era o pseudónimo do Burrão Merdoso nas páginas do Luta Popular, jornal da classe operária e do seu Partido, o glorioso MRPP...onde ele fulminava todos os dias em editoriais coléricos os renegados que traiam a causa do povo,, pactuando com os sociais fascistas do partido do Barreirinhas, com os fascistas e a CIA...não se esquecendo de tecer loas ao grande Pai dos Povos, o camarada José Estaline..."
Camarada Abel era o pseudónimo do Burrão Merdoso nas páginas do Luta Popular, jornal da classe operária e do seu Partido, o glorioso MRPP...onde ele fulminava todos os dias em editoriais coléricos os renegados que traiam a causa do povo,, pactuando com os sociais fascistas do partido do Barreirinhas, com os fascistas e a CIA...não se esquecendo de tecer loas ao grande Pai dos Povos, o camarada José Estaline..."
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21/10/08
Pôr em comum

"Filosofemos" de Desidério Murcho ("...mas os filósofos são os primeiros a não aceitar as ideias uns dos outros e a criticá-las cuidadosamente. Pensar que não podemos fazer o mesmo é pensar que somos inferiores, não podemos ser filósofos, só podemos ser comentadores, historiadores... Que se dane tudo isso. Filosofemos - mal, sim, a principio. Mais vale filosofar mal do que não filosofar de todo em todo").
"Volta companheiro Vasco, que estás perdoado" de Helena Matos ("...acima de tudo paira a nomenklatura... com o socialismo a tornar-se cada vez mais pesado, o sonho de cada português é tornar-se mais um protegido...o socialista que ...(Vasco Gonçalves) foi fazia de nós opositores. Os actuais transformaram-nos em contribuintes faltosos ou caso tenhamos conseguido o milagre de ter tudo pago, licenciado e devidamente aprovado, em cidadãos pouco solidários).
"A maioria ilusória" de Miguel Gaspar (" percebi que havia qualquer coisa de esquisito - e de interessante - nas eleições açorianas...o líder falou precisamente oito minutos....oito minutos foi o tempo concedido a César perante a multidão irrequieta que esperava pelo comício de ...Tony Carreira....E a eleição ficou marcada por uma brutal e preocupante abstenção....E face ao avanço da abstenção, as maiorias não são ilegítimas, mas tornam-se de algum modo, ilusórias").
Três peças de autores tão diversos e complementares como aqueles que à partida fazem parte de uma sala de aula da instrução primária. Todos eles são gente com voz, uns saberão mais do que outros, terão cores diferentes e roupas melhores ou piores. Mas têm um a coisa em comum: debatem assuntos, pensam sobre eles e partilham com os outros. E neste caso, rejeitam totalitarismos e ilusão de princípios.
20/10/08
O sufoco de MFL e os sufocados do boné

MFL bem pode vir dizer que o Parlamento é o órgão que controla o governo. Bem pode vir dizer que o orçamento não pode ser aprovado, mas o que a líder da oposição se tem esquecido de dizer é que ninguém advertiu os eleitores dos males do país, ninguém fez o que devia, ninguém falou no que importava. E assim sendo, como é que se espera que o povo vote na mudança. Que mudança? Se os portugueses não conhecem em primeiro lugar a verdade e em segundo o que fazer, nem o que o aguarda com um novo governo liderado pela senhora que se segue, que mudança?
Por outro lado, José Sócrates tem conseguido passar a mensagem do sucesso europeu, do controlo da economia, da rigidez dos dossiers, do sucesso em continuidade, e agora até conseguiu desencantar dinheiro onde não havia para os pensionistas, para a função pública, etc. Este homem que entende bem as "mensagens", tem vindo a acalmar os portugueses dando confiança sobre garantias bancárias, sobre aquilo que os portugueses querem ouvir e vai poder sair homem vitorioso num momento de crise internacional. E os portugueses gente de bem, acreditarão mais uma vez que este é o salvador do pátria. Pelo caminho ficam aqueles poucos de sempre e aqueles muitos sufocados a apanhar bonés.
19/10/08
Ao Centro e em Aljubarrota

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17/10/08
A crise e os políticos



Vasco Pulido Valente escreve hoje no Público sobre os "Mistérios da crise". Como sempre a sua análise põe o dedo na ferida de forma acutilante e desgraçadamente divertida. Citando o cronista "A crise acabou por se tornar a salvação dos políticos falhados. Correndo gravemente de Paris para Bruxelas ou de Londres para Washington, falam e voltam a falar e a plebe, apavorada, que sempre os detestou, acredita neles." E VPV tem razão quando menciona a palavra confiança, depois de "produtos tóxicos" vem a confiança, e essa é a palavra do momento. E perante tóxico e confiança para quem nos devemos virar senão para as pessoas que nos disseram que o tóxico não era tóxico e afinal se enganaram, e que sentimento é que esperamos que nos devolvam a não ser a confiança no produto e no homem? E é assim, que o português que apenas seria mais um peixe no aquário é um cherne famoso e televisivo, que o francês "rabo de saias" volta a ser estadista inteligente, que o inglês que via a sua carreira a fugir volta a ser sábio, e por cá regressa o salvador feito menino, enquanto "o de oiro" é proposto a candidato e os acólitos se enchem de confiança e tudo volta a rodar. E porque a roleta do poder volta a rodar dentro de cinco segundos, "Messieurs: "faîtes vos jeux!".
"Joe The Plummer"
Da América vêm sempre as coisas mais fantásticas, absurdas, surrealistas, ou que não lembram ao diabo. Da América, o pior pode acontecer em segundos e o contrário também. Na América, qualquer "zé ninguém" vira estrela num segundo e mantém-se no ar durante anos. O fenómeno de massas é uma coisa extraordinária naquele continente, e em especial, nos Estados Unidos. Foram campanhas de medo que fizeram o mundo virar-se para o Islão, foram campanhas de agrado que levaram a acreditar no tio Sam, foram campanhas publicitárias que levaram e levam os outros cidadãos do mundo a comprar marcas, paraísos de férias, produtos de luxo , produtos "tóxicos"- termo tão em voga neste momento - produtos de palavras que se tornam marcas e slogans que caem de tédio de tanto serem usados ou que, pelo contrário, se tornam ícones para sempre. O dia D das eleições presidenciais está a chegar aí e a campanha ao fim. No final sairá um candidato que eu espero que seja Barack Obama. Mas uma coisa é certa, "Joe The Plummer", homem que ninguém conhecia, será um sucesso daqui a um ano, a fazer o quê, não interessa porque ele irá encontrar quem o patrocine. "Joe The Plummer", já é um sucesso de anedotas, de tempos de antena, será o nome e a figura que ficará ligada a estas presidenciais norte americanas, logo a seguir a Sarah Palin, a Hillary Clinton, a Cindy McCain, e ao próprio senador McCain. Em Portugal, fenómeno idêntico só com a Lili Caneças ou com a Elsa Raposo. Mas também é por isso, que o resto do mundo está sempre de olho nos americanos e é também pela mesma razão que o equilíbrio e o desequilíbrio têm tradição nesses lugares.
15/10/08
Portugal em Hamburgo

"The following study is a first cautious attempt to investigate an aspect of recent Jewish history which has so far been neglected in research - the action taken by Sephardic Jews to rescue the endangered Portuguese-Spanish communities in Europe taking the fate of the community in Hamburg as one example."
Numa época em que a religião é tema de reflexão este é mais um assunto para pensarmos.
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Dupla nacionalidade no Luxemburgo

Este casal de emigrantes, boa gente e até esclarecido, que comprou uma casa, mas como continua a ser considerado o probezinho no Luxemburgo, tem um subsídio ao empréstimo à habitação, recebendo agora cerca de 500,00 euros por mês para fazer face ao financiamento que o obriga a pagar cerca de 1200,00 euros mensalmente durante 15 anos. Ou seja, este casal que vive numa casa comprada, que tem dois filhos, que tem dois automóveis, que vem uma vez por ano a Portugal, que já construiu a sua casinha na aldeia minhota no terreno dos antepassados, e que pode gastar cerca de 10,000 euros quando vem de férias à terra, continua a ser considerado de segunda fora e dentro do espaço Schengen. A aprovação da lei irá fazer com que os portugueses deixem de ser portugueses de segunda, porque agora o governo não tem a mesma razão para lhes continuar a dar subsídios e os empregadores fazerem vencimentos "declarados" mais baixos do que fariam aos de nacionalidade de primeira. Nesse caso, os portugueses e os luxemburgueses poderão ser apenas cidadãos que passaram ao estatuto de expatriados. O problema é que a mentalidade de emigrante continua a fazer-se sentir nas mentes de todos aqueles que são e que vêem quem parte e quem chega. E os portugueses que partiram de Portugal com o espírito de amealhar uns trocos e trabalhar porque "aqui não há nada para fazer", bem têm de pegar no carro e ir ao sábado e ao domingo ali ao lado a França , à Bélgica ou à Alemanha para ver mais alguma coisa e não ficar à espera que sejam os filhos a ter de descobrir que o mundo e o Luxemburgo, não são assim tão pequenos.
Foi o que eu fiz este fim de semana. Uma vez no Luxemburgo, fui ali até Reims passar o dia, ver a Catedral, comer uma boa refeição, encontrar excelente sol, que contrariava o nevoeiro anterior, e ainda regressei a tempo das enfadonhas reuniões de trabalho que fazem parte do nosso dia a dia. Mas isto sou eu e as minhas escolhas.
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13/10/08
11/10/08
10/10/08
Luxury and Wellness

Divindade e Poder
Bastet na mitologia egipcia (palavra grega para "gato") é uma divindade solar e deusa da fertilidade, além de protectora das mulheres grávidas e tinha poder sobre os eclipses solares. Por vezes é confundida como Sekhmet, adquirindo neste caso o aspecto feroz de leoa. Reza a história que certa vez, Rá ordenou a Sekhmet que castigasse a humanidade por causa de sua desobediência. A deusa, que é representada com cabeça de leoa, executou a tarefa com tamanha fúria que o deus Rá precisou de a embebedar com cerveja para que ela não acabasse exterminando toda a raça humana. E assim, originou a deusa Bastet.
Em tempos mais modernos, esta deusa da fertilidade e do amor, veio dar mote a documentário que passará em breve pela imprensa. Intitulado "Luxury and Wellness" as filmagens decorrerão no Egipto de forma não discricionária, mas não é certo que façam a descida do Nilo. As pirâmides servirão para atemorizar os mais incrédulos e alimentar desejos de investimentos idênticos. Bastet, deusa egípcia e gata sagrada, estará atenta a Harrison caso a tentem transformar em abóbora congelada ou cerveja para exportação.
Em tempos mais modernos, esta deusa da fertilidade e do amor, veio dar mote a documentário que passará em breve pela imprensa. Intitulado "Luxury and Wellness" as filmagens decorrerão no Egipto de forma não discricionária, mas não é certo que façam a descida do Nilo. As pirâmides servirão para atemorizar os mais incrédulos e alimentar desejos de investimentos idênticos. Bastet, deusa egípcia e gata sagrada, estará atenta a Harrison caso a tentem transformar em abóbora congelada ou cerveja para exportação.
O enredo da campanha, cujas filmagens decorrerão a partir do próximo fim de semana, tem como protagonistas actores recrutados em função da sua espontaneidade e atributos de imagem, e foram contratados cantores de renome para dar voz ao elenco. A exemplo de outras campanhas, também aqui poderemos recordar algumas passagens de Agatha Christie na ficção ou de Michael Douglas no cinema.
A estimativa de investimento será no mínimo de 10.000 euros não havendo valores máximos.
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Na Literatura a França continua em alta

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Sotheby's e Jacques Brel

Interessantes analogias que poderíamos fazer entre a data de nascimento de Brel, a valsa a mil tempos, o mercado leiloeiro, os investimentos e a queda das bolsas em todo o mundo. Foi o valor de um manuscrito que ditou mais alto. Quem diria!
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Sarah Palin é pittbull com batôn, diz Bardot

Ai, as mulheres! Quando querem são mesmo mázinhas umas com as outras. Por outro lado, não deixa de ser engraçado que seja Bardot a vir com este argumento da pintura, ela que continua a usar o rimmel, o batôn e o blush em quantidades que nem o fotoshop consegue eliminar. Mas dou-lhe os parabéns pela ousadia da mensagem, como aliás é habitual em BB sempre que tem de defender os seus queridos animais.
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08/10/08
07/10/08
Galardoados com o Nobel

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King's and Guy's

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As mil e uma noites em versão camarária

Também no DN, Fernanda Câncio trazia uma crónica interessante sobre a sua interpretação do tema. Dizia a jornalista, e bem, em relação a B.B. (Baptista - Bastos), que este apenas se limitou a ver um direito de cidadão cumprido, num momento em que se encontrava desempregado, com filhos para sustentar e a residir numa casa degradada em Alfama. A casa em que Baptista - Bastos residia tinha fissuras, estava sem condições de habitabilidade e B.B. apenas se limitou a reclamar obras de benfeitoria. A Câmara entregou-lhe nova casa que ele sempre pagou e não recusou as correspondentes actualizações das rendas. Estou de acordo, que B.B. não deve ser penitenciado por ter reclamado e aceite. Mas eu também penso, que apesar de B.B. ser um cidadão residente em Lisboa e com direitos iguais a todos os outros que aí vivem, ele não tem sido ao longo da sua vida um cidadão qualquer. Ele é jornalista, ele tem o hábito de comentar e apresentar casos criticáveis, a ele se deve a célebre frase "onde é que tu estavas no 25 de Abril" significando que ao contrário de muitos ele estava em plena luta democrática, ele é escritor, ele é um intelectual e comentador televisivo, entre outras actividades ligadas à cidadania. Assim B.B. por muita razão que possa ter, e por muita consideração que se possa ter pela situação eventualmente precária que detinha nessa época, dá vontade de perguntar agora "Olha lá, a casa em que tu estavas antes e depois de Abril era do tamanho de que político?"
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Vai tudo pelo cano abaixo

Nós já sabíamos que a União Europeia tinha muitos frutos, acontece que a maioria das pessoas estava convencida que pelo meio só havia alguma fruta pisada, mas acontece que ela parece estar a ficar completamente apodrecida. E quando a fruta está neste estado, qualquer dona de casa sabe que tem duas hipóteses: ou faz uma saladinha ou deita tudo pelo cano abaixo. Pois é o que está a acontecer à Europa, a salada parece que já deu o que tinha a dar, e neste momento cada um compra a sua fruta isoladamente e quer dinheiro novo à vista. A questão é sabermos que dinheiro, e quem dá o primeiro passo para atirar tudo pelo cano abaixo.
02/10/08
Ricardo Arroja debate plano Paulson

Arrumar a casa é um termo muito português, quando queremos dizer que vamos passar à frente. É que não sei porquê, mas sem a arrumação as coisas encanitam. Em Portugal, a casa está muito desarrumada, mas o nosso Primeiro continua a dizer que "os portugueses podem estar sossegados porque as suas poupanças não estão em risco". O risco é nós não termos poupanças muito em breve, se é que elas ainda existem. O endividamento das famílias manifesta-se todos os dias nas coisas básicas e não tarda que seja mais do que básico que temos de estar muito desassossegados.
O Ricardo esteve bem e fez-me lembrar um professor que eu tive há já longos anos na faculdade. Directo, com um discurso à medida, tecnicamente bem preparado, bom comunicador e a transmitir confiança. E para além disso bem apresentado, por que não dizê-lo ?
Só tinha um senão: o nó da gravata estava torto, mas isso é mesmo um pormenor que faz parte das contradições que só um elemento feminino poderia dizer - um assunto tão sério e sai uma frase destas. É que esta "casa" seria demasiado aborrecida se não tivesse este toque contraditório. Parabéns ao rapaz que merece continuar a aparecer nos debates deste país, depois de já se ter iniciado noutras cadeias televisivas.
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