Tirando o tangível cabelo e o intangível corte, o tangível Rod Stuart e a sua intangível voz. O charme não tem idade nem género. É um bem intangível.
31/07/09
28/07/09
Os intangíveis são domínio ou poder?

E criamos um novo mundo de desconfiança em relação ao que aprendemos, às coisas em que acreditávamos, aos métodos sugeridos, às variáveis relevantes para passarmos a andar meios perdidos, à procura dum novo paradigma que nos dê essa visão ou essa capacidade de recomeçar a criar ilusões que já não são nem tangíveis nem intangíveis, que são apenas necessidade de criar valor, repor o sentimento de mercado e criar energia e magia. Uma energia que se mantém apesar de tudo à flor da pele e que continua a mover-se diariamente, racionalmente ou nem por isso. E o que é afinal o valor? E onde vamos buscar novas artes e onde pára a nossa imaginação e recomeça o sonho do homem seguinte? Certamente que não está no nosso espaço, ou nos continentes mais ricos, mas são os mesmos continentes que terão de continuar a tarefa dos anseios dos continentes que ainda não são economias fortes e poderosas. E a pergunta é aquela e a do costume. Deve ou não o homem mais poderoso dominar o que ainda não atingiu essa capacidade? Deve o homem tornar-se poderoso ao partilhar a sua sabedoria com o outro criando valor ou criando riqueza?
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A segunda geração
Gosto desta segunda geração de arquitectos que fala com a simplicidade da primeira com uma ressalva - o projecto traduz o programa que o sonho ditou. O arquitecto faz arquitectura e o dono da obra não perde identidade.
Alvarinho Siza Vieira
Alvarinho Siza Vieira
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cidades e arquitectos
27/07/09
Reconhecido mérito...

Assim, faço minhas as palavras do organizador, participem e divirtam-se com ou sem blogue. Passo, então aos agradecimentos formais. Muito obrigada, ao júri. Quero dedicar a todos os amigos desta casa a medalha de prata no tema Memories, à minha família - não esta parte não pertence aqui, estava só a treinar para o dia do Óscar- a todos os que tiverem a gentileza de ler e divulgar e estendo um abraço à Luz que teve a medalha de ouro e ao Paulo que teve a de bronze. Estivemos todos no podium do Rochedo. E quanta honra, como disse a primeira e que eu subscrevo.
E como podia deixar a categoria Summertime de parte sem dar os parabéns à Maria que ficou em primeiro lugar e à Lúcia que ficou em terceiro. E ao Mike, que ficou em segundo porque como é malandro foi ao google, não se livrando agora de participar activamente com as suas prosas revelação. E como a temporada ainda vai no início, dei instruções ao Carlos para o colocar no trio que vai constituir a minha equipa. A Luz é a senhora que se segue e foi escolhida para fazer parte do trio dos malandros.
Como diz o outro Oscar o homem gosta de sacanagem e lá em Vitória também há ondas e mar.
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verão 2009
26/07/09
25/07/09
24/07/09
23/07/09
21/07/09
Anos 60
Era tudo amor e acabou em Capri, malvado!
e a "tadinha" assim ficou. Não há direito!
e a "tadinha" assim ficou. Não há direito!
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verão anos 60
20/07/09
Good Madness à segunda - feira!
An American in Paris (1)
An American in Paris (2)
An American in Paris (3)
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musica
18/07/09
Transparência jornalística

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Seth Godin,
Walter Cronkite
17/07/09
John Coltrane

John Coltrane Quartet - My Favorite Things
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musica
16/07/09
O País pisca - pisca

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coisas e loisas
15/07/09
A dançar o Vira

Na cidade vizinha de Valongo, Maria José Azevedo que também já dança este "Vira" há anos, percebeu que o melhor era não ter par certo e poder escolher, independentemente dos ventos e circunstâncias. E como o seguro morreu de velho, nada como registar o que lhe pertence para reclamar ou rejeitar o que lhe confere o direito notarial.
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eleições autárquicas
14/07/09
Óvulos e Embriões

O ponto fundamental não está na medicina e na possibilidade de proporcionar às mulheres fertéis, o que significa que tem ovulações normais, mas que não conseguem engravidar, por questões às quais vamos chamar "técnicas", uma fecundação pela forma comum. Assim, guardado o óvulo, técnica já de si questionável em relação ao número de vezes que uma mulher o deve fazer e depois de encontrado um dador masculino para fazer o resto, haverá agora um médico que dentro da sua capacidade e em plena consciência do que está a praticar, faça a inseminação in vitreo e implante o óvulo num útero para aí se desenvolver em normalidade. Milhares de mulheres e de casais o têm feito, nada a assinalar não fossem os actos doentios e falta de ética de alguns profissionais e este caso não teria acontecido.
Como é possível que uma mulher decida para preencher um vazio, sabe-se lá de quê, engravidar vez após vez e acima de tudo possa indicar a um médico, que os oito óvulos que ainda se encontravam congelados deveriam ser implantados duma só vez? E como é que alguém no seu perfeito juízo, tendo esta mulher já seis filhos e estrutura familiar precária o possa fazer é coisa que não lembra a gente de bem. A probabilidade de serem fecundados e de todos nascerem vivos era grande dados os 34 anos da mãe e a de serem todos saudáveis um risco elevado.
Neste momento, o médico está a ser investigado, o avô das crianças diz que vai trabalhar até poder para ajudar esta óptima mãe, os contribuintes americanos dividem-se entre pagar os custos de manter estes recém-nascidos no hospital e ter de subsidiar esta família e os pedidos dos que pensam que não se deve julgar esta mãe.
Claro, que se deve julgar esta mãe e este é o primeiro ponto da polémica. Só o egoísmo de uma mente descontrolada pode querer preencher vazios interiores ou casamentos mal sucedidos com um batalhão de seres que têm de ser alimentados com comida, e que têm de ter cuidados básicos de sobrevivência para além do amor. O segundo ponto, é a família mais próxima que essa sim andava no vazio, caso contrário teria tomado providências para tratar da saúde mental desta mulher. E o terceiro é a saúde ética de um profissional, que no final ainda vamos saber que afinal não era médico credenciado, porque eu não acredito que um técnico da saúde seja tão inconsciente e imbecil.
Por isso, não condenemos a ciência e os profissionais que tanto têm lutado pela utilização das novas técnicas, questionemos o estado da saúde social dos que mais necessitam. Nos Estados Unidos existem bancos de óvulos que não são destruídos porque pertencem a pessoas que os consideram filhos. Imagino que os custos que isto representa para o orçamento da saúde poderia ser utilizado noutras áreas de investigação que também é questionável a começar pela ética e pelas convicções religiosas. E é, por ser um tema de tal forma sensível que não deve ser sancionada a reflexão e impedido o julgamento de todos. Deixou de ser um acto privado e se assim é, a comunidade deve pronunciar-se. Oxalá este caso, não traga já ao de cima as opiniões desfavoráveis à utilização das células estaminais e que constituem uma vitória da presidência Obama em prol do desenvolvimento e da investigação.
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Ética e códigos

S. Martinho já tem barracas e criançada a fazer férias com as avós. Esta não é apenas uma praia, existem códigos aprendidos com as gerações anteriores. A barraca é a mesma que já foi dos pais e dos avós, os vizinhos são uma espécie de blogobairro com a diferença que todos se conhecem.
A Cecília dos bolos tem a minha idade e já a mãe dela os vendia, agora a filha tem um bar na praia, mas a mãe continua com a lata pela praia fora. Nos últimos anos estendeu o negócio aos salgados e às bebidas, arranjou um carrinho, que antigamente a lata era levada na cabeça, e anda todo o dia dum lado ao outro com duas caixas, uma de doces outra de salgados, a geleira das bebidas, as batatas fritas ainda encontram um cantinho e as duas pernas cada ano mais cansadas.
As praias de família têm a sua ética e as crianças são um espelho daquilo que conhecem. Foi com um sorriso, que ouvi as boas vindas da neta mais velha da barraca de cima dizer a uma recém-chegada da mesma idade. "Tu chamas-te Mariana? Podes brincar connosco. Eu sou a Matilde, ela é a Francisca e esta é a Carlota, mas se tu te esqueceres é aceitável. Acontece!"
As crianças são esponjas de aprendizagem, são bondosas ou cruéis conforme os códigos que lhes são transmitidos e é pelos quatro ou cinco anos, mais coisa menos coisa, que eles se sedimentam.
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educação
13/07/09
Bruno on Letterman
Até onde pode ir a comédia e começa o puritanismo ou até onde pode ir a provocação é o que vamos ver. Uma certeza temos. Vai dar que falar mesmo que seja apenas um fait-divers da silly season.
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filmes
11/07/09
Um pedacinho de Portugal em Bruxelas
A iniciativa tem um ano, é bonita e o "pedacinho" uma ideia dum madeirense radicado na Bélgica com a colaboração da Embaixada de Portugal. Nós importamos couves, Bruxelas importa calceteiros com calçada portuguesa. Não devem faltar casas de portugueses neste quartier tão simpático. E além do mais os portugueses fora de casa são solidários e as couves -de- bruxelas são pequeninas, agarradinhas, com folha entrelaçada. Combinam com várias receitas e ficam bem e elegantes em qualquer prato.
A questão da casa

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10/07/09
Projectos sem investidores
O primeiro blogue de papel não teve investidores em número suficiente que se interessassem pelo projecto. Por outras palavras, não basta ter uma ideia é preciso saber comunicar e interessar o investidor pelo potencial de negócio. O busílis está sempre aqui, as palavras podem ser bonitas, os slogans também, mas se o retorno do investimento não for interessante não há quem arranje interessados aqui, ali ou nos países onde aparentemente tudo se faz bem e depressa. Não há almoços grátis, já dizia o economista, ou no original "there' s no such thing as a free lunch"!
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Investimentos
Acho VII

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09/07/09
Walter-Ego
O Pedro Rolo Duarte distinguiu o Walter-Ego. É caso para repetir uma antiga frase, em que o tempo também era o factor determinante: "A star is born" e o tempo está cheio de "fait-divers". Parabéns, Rita.
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08/07/09
A quarta

"Este trabalho tem desenvolvido uma faceta minha que ainda não conhecia, a compaixão pelos outros. Nunca senti preconceito por ninguém mas também nunca pensei que as pessoas com SD conseguissem realizar aquilo que as pessoas sem deficiências fazem. Através do convívio com trissómicos fiquei espantada com as suas capacidades e desenvolvimento e agora não consigo notar qualquer tipo de diferença entre mim e os trissómicos. Sinto que tenho vindo a crescer e a descobrir qual a minha vocação no mercado de trabalho."
Mariana A.
(Excerto de um trabalho sobre Trissomia 21, no ambito da área de projecto realizado em 2008 na Escola Secundária Garcia de Orta)
And you are a Lady babygirl and nothing else matters!
Metallica - Nothing Else Matters
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Um pedacinho

Sucederam-se outras visitas e fui vendo o avanço funchalense e mais ou menos tudo igual em relação ao resto. As mesmas frutas, espetadas e bananeiras já do Alberto João. Algum melhoramento nas estradas e na saúde e muito desmoronamento nos hotéis, os mesmos pescadores e as mesmas aldeias.
Por lá devo ter deixado, quiçá em 76, ventos fortes que se estenderam pelo mar e algumas palavras que se abrigaram nas levadas. Há dias voltei numa missão diferente e juntei-me a uma comunidade que seguia o trilho da Igreja da Nossa Senhora da Nazaré. Gostei de ver uns jeans por debaixo duma batina, uns jovens com CD editado a cantar numa missa alegre e uma homilia que apelava ao espírito social e comunitário - "se quereis que as coisas boas vos aconteçam tendes de abrir a porta do vosso coração, caso contrário nicles!"- ao mesmo tempo que acolhia uma recém chegada àquela Casa.
Eu, que tinha andado com as népias, achei que este padre era castiço e que devia ser também por isso, que a ilha tem novas estradas e túneis poderosos que nos levam de lado a lado, como se estivéssemos em Itália, num ápice. Pelo caminho detive-me no Estreito que me conduziu pelas levadas de regresso ao Aeroporto com uma nova palavra. É que na Madeira, todas as frases incluem "um pedacinho" de qualquer coisa. Com o estômago ainda cheio de pedacinhos de iguarias e de um pedacinho de prazer por lá ter estado, cheguei convencida que "grão a grão enche a galinha o papo" e que o Alberto João tem sabido cuidar da sua capoeira.
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07/07/09
Tributos e amizades

Não sei medir os sentimentos, mas sei que as amizades não devem ser cortadas mesmo que os ramos da árvore nos tapem o sol de vez em quando. À medida que vamos ficando mais conhecedores, verificamos que não temos tempo para plantar e ver crescer as raízes da árvore noutro lugar e noutro tempo. E também sei que é por isso que devemos regar árvores e plantas, sem cobranças ou deveres, mesmo que a vez até possa não ser a nossa.
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06/07/09
05/07/09
20 mil reais
A esta hora haverá crianças que apanham o carrinho do baptismo, outras que nascem nas urgências e terão uma caixa de papelão como berço e as que não terão tempo para usar todo o ouro do gavetão. As mais felizes são as que têm pais com tempo para lhes pegar ao colo.

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03/07/09
A Madeira é um paraíso
Vou verificar se é verdade. Aceitam-se encomendas para o tio Alberto João, mas rápido que ainda perco o avião. Darei notícias.
Câmara de Lobos, Madeira
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Népias e corninhos

Miguel Júdice que por razões pessoais se encontrava, por acaso, no Parlamento disse num canal de televisão que a comunicação social não devia ter acesso às imagens do que por lá se passa. Não fica bem, é desagradável! António Barreto, por outro lado sorriu, e mencionou que o preocupante é o clima de raiva, de mentira e de acusações que se instalou entre os deputados que elegemos. Aquilo, disse o sociólogo, parece uma associação de estudantes. Sempre à procura do que o outro disse e que agora já não é assim, sempre a rebuscar papéis para encontrar no meio das teias de aranha elementos que encostem o adversário à parede. Uma luta de galos e garnisés, digo eu. Ninguém percebe nada, ninguém se interessa por nada e todos se riem. Uma galhofa pegada a começar na Assembleia e a terminar em casa de quem vê.
Pelo que nos foi dado observar na Assembleia da Republica, o Estado da Nação define-se com as "palmas soviéticas" dos deputados da esquerda, um líder de direita "descomposto junto da lavoura", um partido da oposição que se define pelo verbo "rasgar", um governo com o "primeiro ministro dos anúncios" e finalmente o bate-papo Paulo Rangel-Jaime Gama, do "está, não estou, estou, não está, ai isso é que estou". Perdido o tempo, nem Rangel esclareceu o PS e o PCP nem repôs a verdade sobre a nova autoestrada Lisboa-Porto. Do outro lado ninguém ficou a perceber fosse o que fosse, népias!
Ontem o dia, na capital, foi complicado. Portugal ficou sem o meu ministro preferido. Com o ministro Pinho nunca estávamos desprevenidos. O país esteva bem num dia, difícil no outro, all the same e nada a assinalar nesta ou naquela ocasião. A coisa não correu bem e pela primeira vez, gostei da pessoa. Fez asneira, enervou-se, esqueceu-se que não andava em Milão a promover o calçado nacional e a dizer que gostava de comprar sapatos italianos, e pumba ilustrou o que pensava de forma feia. Pediu a demissão e fez bem. Mostrou, pela primeira vez, coerência. Mesmo que o gesto tenha sido bem menor do que muitas das palavras que por ali se ouvem. Fossemos todos ceguinhos, ou não estivessem lá as televisões e sabíamos népias. Apesar de Portugal ter muitas népias debaixo do tapete, não tenho a certeza que a maioria as queira sacudir porque não sabe onde as quer colocar.
Pelo que nos foi dado observar na Assembleia da Republica, o Estado da Nação define-se com as "palmas soviéticas" dos deputados da esquerda, um líder de direita "descomposto junto da lavoura", um partido da oposição que se define pelo verbo "rasgar", um governo com o "primeiro ministro dos anúncios" e finalmente o bate-papo Paulo Rangel-Jaime Gama, do "está, não estou, estou, não está, ai isso é que estou". Perdido o tempo, nem Rangel esclareceu o PS e o PCP nem repôs a verdade sobre a nova autoestrada Lisboa-Porto. Do outro lado ninguém ficou a perceber fosse o que fosse, népias!
Ontem o dia, na capital, foi complicado. Portugal ficou sem o meu ministro preferido. Com o ministro Pinho nunca estávamos desprevenidos. O país esteva bem num dia, difícil no outro, all the same e nada a assinalar nesta ou naquela ocasião. A coisa não correu bem e pela primeira vez, gostei da pessoa. Fez asneira, enervou-se, esqueceu-se que não andava em Milão a promover o calçado nacional e a dizer que gostava de comprar sapatos italianos, e pumba ilustrou o que pensava de forma feia. Pediu a demissão e fez bem. Mostrou, pela primeira vez, coerência. Mesmo que o gesto tenha sido bem menor do que muitas das palavras que por ali se ouvem. Fossemos todos ceguinhos, ou não estivessem lá as televisões e sabíamos népias. Apesar de Portugal ter muitas népias debaixo do tapete, não tenho a certeza que a maioria as queira sacudir porque não sabe onde as quer colocar.
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politiquices à portuguesa,
publico
01/07/09
Acho VI

Bem vinda aos cinquenta, disse-lhe eu. Nem tudo são rosas mas também não é tão mau. Tens é de esperar pelos 54. E o que acontece aos 54, perguntou ela?
E eu respondi-lhe que lidamos melhor com as chatices, cuidamos mais do corpo e da alma, compramos mini-saias, calçamos sapatos confortáveis, estamo-nos nas tintas para o que os outros pensam, organizamos o dia com outro ritmo, valorizamos o tempo, e só ouvimos os ais do parceiro se nos apetecer. Fazemos o que nos dá na gana. Relemos Simone de Beauvoir com os mesmos olhos mas com outro olhar, paramos para pensar, somos mais tolerantes e já não nos aborrece que nos digam que estamos a ficar parecidas com a nossa mãe.
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Dias felizes e gente com sorte

Mas dizia, eu, que há dias importantes. Ontem foi um deles e já haviam passado vinte e quatro horas sem que sentisse tédio ou aflição. Aqui está uma pessoa mais disponível e que a partir de agora andará por onde lhe apetecer, com toda a graça do testemunho passado ao filho mais velho. Estão criadas as oportunidades desejadas e dado o espaço a talentos mais jovens. E há pessoas felizes, porque não é todos os dias que um homem substitui a sua presidente e também não é uma qualquer que cede o poder da presidência. Para que fique claro a transparência da secretária e os vidros da entrada continuam no mesmo lugar. E como eu não gosto de pessoas neutras e a vida é uma estrada de dois sentidos também foi anteontem que a minha primeira neta fez seis meses. Há pessoas com sorte e há dias que ficam marcados pelas mais diversas razões. E quanto ao hobby, estou a pensar em escalar montanhas.
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